O Sistema Fecomércio Sesc-Senac em Goiás apresentou nesta terça-feira (25) o Plano de Retomada de Sucesso – Superando Desafios, conjunto inédito de ações e medidas voltadas para a recuperação econômica do comércio de bens, serviços e turismo pós-pandemia de Covid-19.

O programa vai ofertar gratuitamente um Plano de Ação Personalizado de Negócios para fortalecer a reabertura das empresas e estimular o empreendedorismo do setor, como explica o presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi.

“Nós vimos no empresário a dificuldade de poder se restabelecer em virtude de falta de caixa, de ter demitido profissionais que já tinham experiência dentro do seu negócio, e de não ter onde buscar uma informação para um plano de ação”, afirma.

Segundo a Fecomércio, as empresas que aderirem ao Plano de Ação Personalizado de Negócios receberão um e-book com instruções de mercado formuladas a partir dos desafios impostos pela pandemia.

O Plano de Retomada de Sucesso visa orientar as empresas sobre os cursos de capacitação e qualificação profissionais necessários para a reabertura segura dos negócios, nas áreas de empreendedorismo, vendas, marketing, finanças e gestão de pessoas.

“Nós teremos no dia 29 de agosto Max Gehringer, dia 3 de setembro o consultor Marcos Marquês, e virão outros consultores também, cada um especialista na sua área dentro do plano de ação. Ao final, vamos oferecer a plataforma do Senac com 9 mil cursos gratuitos onde ele poderá oferecer aos seus funcionários para reciclagem, requalificação, e até as pessoas que estão desempregadas poderão buscar uma qualificação melhor para buscar um novo emprego”, esclarece.

O acesso à plataforma é simples e o usuário leva de 20 a 30 minutos para responder o questionário. A retomada do comércio em Goiás ocorreu no dia 19 de junho. Segundo Marcelo Baiocchi, Turismo, Eventos e lazer foram as áreas mais afetadas.

“O comércio passou 120 dias com portas fechadas. É mesma coisa de nós pensarmos em manter todas as nossas despesas e quatro meses sem receber salários. Essa foi a condição que uma empresa foi colocada. O empresário que tinha uma gordura para queimar, uma reserva, um recurso financeiro para gastar, se manteve. O que não tinha, teve que fechar a porta e entregar os pontos”, conclui.

Em todo o país, de março a junho de 2020, mais de 135 mil estabelecimentos comerciais fecharam definitivamente as portas por causa da pandemia. No ano passado, no mesmo período, foram pouco mais de 105 mil, 30% a menos.