O secretário municipal de Trânsito, Felisberto Tavares, disse que a secretaria se encontra em situação precária em todos os sentidos. Em entrevista à Rádio 730, na manhã desta terça-feira (17), ele disse que a pasta tem dívidas, equipamentos sucateados e um quinto dos agentes cedidos a outros órgãos.

“A situação está muito mais precária que eu imaginava, e olha que eu ainda não avancei no diagnóstico da realidade nua e crua por qual passa a secretaria. Eu só posso te assegurar que as contas de água e luz estão há quatro meses sem pagar. As viaturas grande parte baixadas. Os uniformes dos agentes, muito deles, deteriorados. O contrato de fiscalização eletrônica suspenso. Então está totalmente desmantelada,” relata Felisberto.

Ouça a entrevista completa de Felisberto Tavares: {mp3}Podcasts/2017/janeiro/17/FELISBERTO_TAVARES__17_01{/mp3}

Segundo o secretário, somente no início da próxima semana ele deve ter um diagnóstico real da situação da secretaria. Quando tiver os dados em mãos, Felisberto promete passar para o prefeito e para os meios de comunicação.

Zona 40

Felisberto  afirma que vai levantar dados de antes e depois da criação da zona 40 na região central da cidade. A partir destes dados, e com debates com a sociedade, é que ele irá se direcionar para a manutenção ou exclusão do limite de velocidade em 40 quilômetro por hora no Centro.

O mesmo procedimento, o secretário afirma que será feito em relação ao corredores exclusivos de ônibus.

De acordo com Felisberto, a Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) não tem nenhum tipo de dados sobre acidentes na cidade.

Uber

O secretário defende a regulamentação do aplicativo. Para ele é insustentável a atual situação, na qual, os motoristas do Uber fazem uma concorrência desleal com os taxistas.

Política

Segundo Felisberto não houve nenhum acordo político entre o PMDB e o PR para que ele assumisse a SMT. O secretário disse tanto o apoio dele a candidatura de Iris Rezende no segundo turno, assim como, o convite do prefeito, foram atos espontâneos.

Sobre a eleição da Câmara dos Vereadores, Felisberto entende que Andrey não era o melhor nome para assumir a presidência, pois deveria ser alguém com mais experiência parlamentar. O parlamentar apoiava o nome de Welington Peixoto. Mas ele pondera que na casa o que prevalece é matemática, e neste prisma, o grupo de novatos se articulou bem para vencer a disputa.