Em sua primeira semana “cheia” durante o Campeonato Brasileiro da Série A, o Atlético Goianiense aproveitou os dias de treinamentos para apresentar seus últimos reforços. Dentre eles o meia Wellington Rato, de 28 anos, que se destacou no Campeonato Cearense e também na Série C do Brasileirão com a camisa do Ferroviário.

Contratado com o aval da antiga comissão técnica -já que Anderson Batatais, auxiliar de Vágner Mancini, foi o treinador do jogador na equipe cearense no início da temporada-, Rato custou pouco ao Dragão.

Na ocasião, o presidente Adson Batista revelou que para tirá-lo do time que disputa a terceira divisão, precisou desembolsar R$ 10 mil. O valor, segundo ele, foi uma exigência na renovação de contrato no meio do ano.

“Eu tinha feito um contrato lá até o fim do estadual, mas com a pandemia ele ficou suspenso e com o retorno do futebol eu optei em voltar para Fortaleza e renovar até o fim da Série C. Mas eu coloquei essa cláusula, da multa de R$10 mil, porque com a sequência de jogos que eu vinha eu sabia que em breve apareceria uma oportunidade melhor. O Atlético-GO observou, deu certo e essa multa ficou boa para todo mundo”, explicou.

Revelado pelo Audax do Rio, Wellington Rato defendeu Red Bull Brasil, Caldense, Sampaio Corrêa e Joinville, e irá jogar a Série A pela primeira vez. Em sua apresentação, comemorou o ‘salto’ na carreira, da Série C para a elite do futebol brasileiro.

“É um salto muito grande, que a gente vem trabalhando para isso. Tem a diferença dos jogos porque na Série C você pega campos não tão bons e na Série A você enfrenta atletas de alto nível que não podemos dar brecha. Venho aprendendo isso no Atlético-GO e quero aproveitar essa oportunidade da melhor maneira possível”, afirmou o atleta que tem vínculo com o Dragão até o fim da competição.

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Mesmo com a expectativa, o meio-campista não terá vida fácil para buscar a titularidade. Recém-contratado, entrou em campo 21 minutos na derrota para o São Paulo no Morumbi e chega para brigar por posição em um setor de destaque na equipe.

“Sempre atuei por dentro, no extremo e na beirada também. É um setor onde temos bons atletas e estamos bem servidos. Tenho que trabalhar, esperar minha oportunidade e respeitar meus companheiros e a opção da comissão. Tenho certeza que quando precisar de mim, estarei preparado”, analisou Wellington Rato.