Geralda Ferraz, nos estúdios da Sagres 730 (Foto: Midilleny Ladislau)

O feminismo tem ganhado força no século 21, e representa a luta por igualdade de direitos entre homens e mulheres, mas sempre respeitando cada uma de suas características.

Mesmo com a luta diária, as mulheres ainda enfrentam a violência e os altos índices de feminicídios. Nesta quinta-feira, dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a militante feminista e presidente da Associação de Mulheres na Comunicação, Geralda Ferraz, concedeu entrevista exclusiva no programa Manhã Sagres. Segundo ela, por falta de denúncias, o número de mortes provocadas por ex ou atuais cônjuges pode ser ainda maior em todo o país.

“O que ocorre é uma subnotificação dos casos chamados de feminicídio. De acordo com os registros, dos 4,7 mil homicídios, 946 foram casos de feminicídios no Brasil, o que corresponde a uma taxa de 0,9 homicídio para cada grupo de 100 mil pessoas. Em Goiás, a taxa de feminicídios é de 0,9, é a mesma da média nacional. Ocorreram 31 feminicídios em 2017 contra 17 ocorridos em 2016. Estes registros de feminicídios no Brasil só começaram a ser feitos em março de 2015, quando a lei foi aprovada, e a grande maioria dos estados ainda não conseguiu fazer uma notificação correta dos casos, então os números podem ser ainda maiores”, analisa.

Ouça a entrevista na íntegra

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