Sandro Mabel (Foto: Arquivo/Sagres On)

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, divulgou nota na tarde desta segunda-feira (16) para responder as declarações do governador Ronaldo Caiado (DEM) a respeito das manifestações das entidades empresariais contra os projetos que prorrogam o Fundo Protege e propõem a substituição do Fomentar e Produzir pelo ProGoiás, em tramitação na Assembleia Legislativa.

“Os empresários não são insensíveis aos programas de assistência social, como quer fazer crer o governador, mas entendem que os mesmos devem ser feitos pelo governo do Estado com os recursos arrecadados para este fim, e não com políticas financiadas ‘com chapéu alheio’”, disse Mabel. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, em evento na Secretaria de Educação, o governador fez uma lista dos programas sociais financiados pelos recursos arrecadados com os 15% do Protege e disse que os empresários eram insensíveis aos programas sociais.

Mabel disse ainda que as entidades estão abertas ao diálogo e acrescentou que se o “governador insistir nessa política equivocada de desindustrializar Goiás, milhares de trabalhadores vão perder seus postos de trabalho, aumentando ainda mais as estatísticas dos programas de assistência social”.

Confira a nota na íntegra

“O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, afirma que são infelizes as últimas declarações do governador Ronaldo Caiado a respeito do alerta feito por empresários e trabalhadores quanto à prorrogação do Fundo Protege e à substituição do Fomentar e Produzir pelo ProGoiás.

Os empresários não são insensíveis aos programas de assistência social, como quer fazer crer o governador, mas entendem que os mesmos devem ser feitos pelo governo do Estado com os recursos arrecadados para este fim, e não com políticas financiadas ‘com chapéu alheio’.

Para a Fieg, a melhor política social que existe é a geração de emprego, pois é o que proporciona dignidade ao trabalhador e sua família. Por isso é que lutamos todos os dias, para que o governador Caiado mantenha a segurança jurídica dos investimentos feitos pelos empresários para que eles possam manter suas empresas funcionando, dando ao trabalhador e sua família o maior de todos os benefícios sociais: O EMPREGO!

Se o governador insistir nessa política equivocada de desindustrializar Goiás, milhares de trabalhadores vão perder seus postos de trabalho, aumentando ainda mais as estatísticas dos programas de assistência social.
A Fieg continua aberta ao diálogo para encontrar as melhores soluções para o Estado de Goiás, que permitam a governabilidade sem quebrar a segurança jurídica.”

Sandro Mabel
Presidente da Fieg”.