O cabo da Polícia Militar Ademá Figueiredo negou a acusação de que tenha matado o cronista esportivo Valério Luiz. Ele é apontado pela Polícia Civil e por Marcus Vinicius Pereira (Marquinhos), que confessou participação no crime, como o executor do radialista. As declarações foram dadas em uma entrevista concedida ao Programa Balanço Geral, da Rede Record.

Figueiredo está detido no Presidio da Polícia Militar há dois meses, acusado de participar de uma chacina no Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia, na qual, seis pessoas foram mortas. Ele classificou como absurda a citação de seu nome como o executor de Valério por parte de Marquinhos. O cabo garantiu que não conhece o açougueiro. “Eu não sou pistoleiro. Eu não sou justiceiro. Eu sou um trabalhador, que jamais puxaria o gatilho para um pai de família,” declarou.

O policial militar revela que tem provas e testemunhas de que estava na casa do apresentador de TV Joel Datena no instante em que Valério foi morto. Ademá diz que apresentará vídeos que provam sua inocência.

Em depoimento na tarde de quinta-feira (7), Joel afirmou que no dia do assassinato do radialista quando chegou em casa para almoçar, por volta do meio dia, e quando voltou ao trabalho entre às 14h30 ou 14h40, o cabo Figueiredo estava lá. O apresentador apenas não garantiu que o segurança tenha permanecido no local durante todo o tempo.

Para Figueiredo, ele só está sendo investigado porque o seu nome apareceu em uma carta apócrifa que foi enviada aos veículos de comunicação logo após o crime. O texto diz que o cabo foi o assassino de Valério Luiz. O policial ainda afirmou que prestará depoimento na próxima quinta-feira (14) e em todas as demais vezes que for solicitado pela Polícia Civil.

Chacina
Sobre a participação na Chacina do Jardim Olímpico, Ademá Figueiredo também nega qualquer envolvimento. De acordo com ele, assim como pretende fazer no caso de Valério, irá provar a sua inocência.