O  Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) receberá o repasse de R$ 10,4 bilhões este ano. O valor é o maior desde a criação do fundo em 2009, pois até 2022, ele recebia recursos com valores entre R$ 300 milhões a R$ 500 milhões ao ano.

O Fundo Clima existe para financiar projetos de desenvolvimento sustentável e contra as mudanças climáticas. Os recursos repassados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) tem gestão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Então, as instituições assinaram o contrato para repasse deste ano na segunda-feira (1º).

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, citou projetos que acelerem a transição energética e a economia verde sustentável. “São investimentos que vão gerar emprego, salário e, principalmente, vão ajudar a combater a crise climática”, disse. Marina Silva, ministra do MMA, também enalteceu a geração de emprego e o desenvolvimento sustentável.

“Há uma grande demanda por projetos de muita qualidade e voltados para uma ação de desenvolvimento sustentável”, disse. “Esses recursos com certeza farão diferença no processo de transformação da nossa matriz energética, na agricultura resiliente, em cidades resilientes e outras agendas”, completou.

Fundo Clima

O governo brasileiro reformulou o Fundo Clima em 2023 para atender demandas de transição energética, bioeconomia, gestão de resíduos, ecologia, restauração florestal e indústria sustentável. O recurso do fundo vem da pasta ambiental, mas uma parte dele é captado dos títulos da dívida externa e outros meios pelo Ministério da Fazenda.

O fundo funciona como um financiamento para esses projetos com taxas de 1% ao ano, no caso de projetos para florestas nativas e recursos hídricos. E com taxas de 8% para os projetos de geração de energia solar e eólica. As taxas são do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Marina Silva celebrou o montante de R$ 10 bilhões, pois os títulos que o país lançou na Bolsa de Valores de Nova York, em setembro do ano passado, foram de US$ 2 bilhões. “Este é com certeza um dos maiores fundos do clima de países em desenvolvimento”, contou. “Isso nos dá ânimo para novamente fazer uma captação e aumentar este volume”, disse.

*Com informações do portal CicloVivo

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 13 – Ação Global Contra a Mudança Climática.

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