A história nos mostra que jogar em clube é uma coisa e em seleção é outra. Trago esse tema após assistir o chocolate da Croácia por 3 a 0 sobre a Argentina. Lionel Messi é sempre o foco após os gols levados pela seleção portenha, tudo isso, claro, pelo rótulo de melhor jogador do mundo conquistado cinco vezes, e pela cobrança que recebe dos torcedores para repetir na seleção de seu país, o mesmo futebol que esbanja no Barcelona.

Lionel Messi desolado após perder para a Croácia (Foto: Getty Images/FIFA)

Vale lembrar que a maioria dos adversários na Espanha não tem a mesma qualidade que os selecionados de muitos países e que os companheiros de Barça são muito melhores que os colegas de seleção.

Mas essa situação não é de exclusividade do grande craque argentino do momento. Ao longo dos anos vimos uma coleção de grandes craques que não conseguiram ganhar uma Copa do Mundo. Vamos lá: Puskas da seleção da Hungria que em sua época era considerada, disparada, a melhor seleção do mundo -inclusive ganhando medalha de ouro olímpica. Johan Cruijff do mágico carrossel Holandês; Michel Platini com a seleção francesa; Zico com a Seleção Brasileira e o atualíssimo Cristiano Ronaldo, de Portugal, que luta fazendo sua parte mas não tem companheiros à altura para conquistar um Mundial.

Portanto, o futebol continua a nos pregar grandes lições e nos mostrando ao longo dos anos que jogador, craque, gênio de clube, nem sempre tem o mesmo rendimento em seleção. Clube é uma coisa, seleção é outro papo!

Abração do Ronna.