Goiás registrou saldo positivo de 15.988 empregos com Carteira de Trabalho assinada em janeiro de 2021. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério da Economia.

O resultado coloca Goiás na primeira posição entre os Estados da Região Centro-Oeste, a frente de Mato Grosso (12.657 vagas), Distrito Federal (3.613) e Mato Grosso do Sul (3.483). No cenário nacional dos empregos, o estado figura em sexto lugar, atrás de São Paulo (1º), Santa Catarina (2º), Rio Grande do Sul (3º), Minas Gerais (4º) e Paraná (5º). O saldo é o registro de 55.956 admissões contra 39.968 desligamentos.

Na última semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou os dados do desemprego em todos os estados brasileiros. Sendo assim, em 20 deles a taxa bateu recorde, inclusive em Goiás. No território goiano, o desemprego bateu 12,4%, um pouco abaixo da média nacional, 13,5%. O assunto foi tema do último Debate Super Sábado, na Sagres.

Os números do Caged de janeiro deste ano apresentam forte recuperação em relação ao resultado de dezembro de 2020, quando o saldo ficou negativo em -1.023 vagas de trabalho. Nos últimos treze meses de registro, Goiás soma 41.523 vagas com Carteira de Trabalho assinada.

O titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, José Vitti, comemorou o resultado dos dados do Caged e disse que esses números são um alento nesse momento tão delicado de pandemia. “Está claro, para mim, que os números mostram a capacidade dos nossos empresários em empreender”, disse Vitti.

De acordo com o secretário, o saldo do setor de serviços registrou forte recuperação nos dados de janeiro com 6.014 novas vagas de empregos depois de apresentar grande perda em 2020. “Temos muito para recuperar, mas os indicadores são positivos especialmente para esse setor, que ficou parado por muitos meses”, explicou o secretário.

Nesta terça, o governador Ronaldo Caiado anunciou um pacote de medidas para combater os efeitos da pandemia de Covid-19 no Estado. Entre as ações estão o auxílio aos setores mais afetados pela pandemia como o comércio, que deve permanecer fechado.

Setor de serviços puxa saldo


Considerando cada setor da economia, o de serviços foi a locomotiva que puxou o saldo para cima. Somente esse setor gerou 6.014 novas vagas, seguido por comércio (3.653), indústria (2.883), construção civil (2.068) e agropecuária (1.370).

Segundo o Caged, o Estado gerou, em 2019, um saldo de 21.550 empregos com Carteira de Trabalho assinada. Já em 2020, ano marcado fortemente pelos nefastos efeitos da pandemia, o saldo já melhorou: 25.535 vagas de empregos formais criados.