É evidente que a montagem de um time vencedor na Série B do Campeonato Brasileiro é uma tarefa fácil para um time do tamanho do Goiás. 

Já a formação de um time para brigar com os grandes na elite do futebol nacional é uma missão muito mais complicada.

E o Goiás está sentindo isso na pele.

O lateral Júlio César que esteve em 2008/2009 por aqui ganha cerca de 200 mil reais no Grêmio para ser reserva.

Gabriel que também está no time gaucho e que já defendeu São Paulo e Fluminense recebe o mesmo.

Carlos Alberto que já não é mais aquele, ganha mais de 300 mil no Vasco da Gama.

Concordo que os números são absurdos. 

Mas são os números praticados no momento dentro do mercado brasileiro.

O Goiás agora ganha muito mais dinheiro do que ganhava da televisão no passado.

E não precisava ser nenhum adivinho para saber que o aumento das cotas de televisão iria desencadear em aumento nos vencimentos dos atletas.

O jogador fica sabendo que o clube vai receber mais, é lógico que ele também espera e cobra esse aumento.

A direção esmeraldina tem que ter consicência… Para montar um time forte vai ter que colocar a mão no bolso.

E sem economias.

E sempre foi assim… O Goiás sabe disso.