Foto: Fernando Frazão/ABr

O número de casos confirmados de coronavírus em Goiás teve um aumento substancial nesta segunda-feira (16). No início da noite, o secretário estadual de saúde, Ismael Alexandrino, confirmava o aumento de quatro para sete casos registrados. Mais tarde, por volta das 21h o governador, Ronaldo Caiado, confirmou mais dois casos subindo para nove o número de infectados.

Em entrevista ao repórter da Rádio Sagres, Rafael Bessa, o secretário estadual de saúde, Ismael Alexandrino, explicou que as pessoas que foram confirmadas com a doença estiveram na Itália recentemente. “Não estamos falando de transmissão comunitária. Os três casos confirmados são provenientes de um cruzeiro que esteve na Itália. É esperado a chande de outros casos relacionados a essa viagem”.

Ismael Alexandrino revelou que 83 suspeitos ainda estão em investigação. “Nós tínhamos 85 pessoas que, não necessariamente vieram nesse último cruzeiro. Mas dos 85 casos suspeitos em investigação, dois foram confirmados. Neste momento temos 83 suspeitos em investigação e 54 descartados”.

Questionado sobre a possibilidade de o deputado federal Luiz Carlos (PSDB) estar com a doença o secretário não soube confirmar ou descartar. “A informação que temos não é oficial. Conversei com outro colega, amigo em comum meu e do deputado e ele informou de forma extraoficial. Mas não foi dada entrada em nossas unidades. Talvez ele tenha dado entrada em Brasília, que é uma possibilidade”, pontua.

O secretário falou também sobre uma declaração onde ele disse que Goiás poderia registrar mil casos em até 120 dias. “Os mil casos dependeria de quando surgisse o primeiro. A partir desse momento existe grande chance desses casos reduzirem o período dele. Se a gente olhar só para estatística isso aconteceria em 30 dias. O que a gente quer é esticar essa curva ao máximo para que esses casos quantitativos sejam diluídos no tempo. Assim a capacidade operacional de assistência dos hospitais, dos pacientes que, por ventura, complicarem seja plenamente satisfatória.

Por fim, Ismael ressaltou a responsabilidade e consciência que toda a população deve ter neste momento para controlar a propagação do vírus. “A nossa visão é que a população fique dentro de casa e o afastamento das crianças das aulas não significa férias. Não é para essas crianças irem para parques ou shoppings, até mesmo porque provavelmente teremos medidas restritivas relacionadas a shoppings”.

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*Com reportagem de Rafel Bessa