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A Assembleia Legislativa manteve, nesta quarta-feira (5), o veto do governador José Eliton, ao projeto que previa a isenção de ICMS no pagamento das contas de energia e água por igrejas, aqui em Goiás. O autor do projeto era o deputado estadual, Daniel Messac (PSDB) junto com o deputado Bruno Peixoto (MDB).

Segundo Daniel Messac, o trabalho social que a igreja presta hoje sem fins lucrativos é um trabalho que o cidadão não presta, “Combate a violência e de certa forma ela toma conta do estado”. Ainda de acordo com o deputado, a igreja presta um “trabalho social” e o estado “deixa a desejar” na realização do trabalho social.

O Ministério Publico prendeu em novembro, dois suspeitos de intimidar uma testemunha da Operação Poltergeit, que combate funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa. Os alvos foi um ex-policial e um pastor evangélico, foi feito uma busca e apreensão na casa do deputado estadual, Daniel Messac (PSDB).

O deputado é apontado pelo Ministério Publico como mandante das ameaças e chefe a organização criminosa que mantinha funcionários fantasmas na Assembleia. Em novembro, quando houve a deflagração desta operação que combatia a intimidação de testemunhas, o deputado Daniel Messac falou pela primeira vez com a Rádio Sagres 730.

“Essa operação é totalmente descabida, por que ela alega que um pastor estaria coagindo um cidadão, que de fato foi funcionário fantasma da assembleia, mas que nunca teve vínculo comigo, e se de fato vocês quiserem identificar, procure na assembleia se vocês encontram algum vínculo com o Natham, um cidadão que eu nem conheço, com meu gabinete. Ele para receber salario, alguém teve que dar frequência para ele”.

A Operação Poltergeit foi deflagrada pelo Ministério Publico em abril de 2014, a ação teve o objetivo de desmontar um esquema investigado pelo MP-GO de desvio de recursos publicos, por meio da contratação de funcionarios fantasmas pelo poder publico, especialmente em gabinetes da Assembleia Legislativa do Daniel Messac e na Camara Municipal de Goiãnia, na época do vereador Divino Rodrigues, que havia contratação cruzada entre os dois gabinetes, segundo o MP-GO.