Sem a presença de caiadistas, como o senador Luiz Carlos do Carmo e os deputados estaduais Humberto Aidar e Bruno Peixoto, a executiva do MDB realizou sua primeira reunião em 2021 e a primeira após a morte de Maguito Vilela para definir os rumos do partido com vistas à eleição estadual do próximo ano.
A conversa durou cerca de duas horas e girou em torno das perspectivas de formação de listas de candidatos fortes a deputado federal e estadual, com balanço da presença do partido no estado depois da eleição municipal de 2020.
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Houve apresentação de algumas das lideranças consideradas em cada regional e nomes que poderiam ser buscados para possíveis candidaturas proporcionais. Além disso, claro, houve definição sobre o posicionamento da sigla em relação ao governo de Ronaldo Caiado (DEM).
Apesar das especulações sobre possível adesão ao governo, no dias seguintes à perda de Maguito, o presidente regional do MDB, Daniel Vilela, reforçou que o partido teve candidatura própria ao governo em 2018 e que, por isso, tem o compromisso de continuar na oposição ao governador, com indicação para nova chapa majoritária própria em 2022.
A posição havia sido antecipada na última semana, em entrevista à Sagres, pelo vice-presidente da legenda e novo líder da bancada na Assembleia Legislativa, Paulo César Martins, que provocou a realização da reunião.
Repeteco
Depois da reunião, o ex-líder do MDB na Alego, Henrique Arantes, avalia que são improváveis alianças tanto com o DEM, do governador Ronaldo Caiado, quanto com o PSDB, do ex-governador Marconi Perillo. Segundo ele, é mais provável que o MDB busque repetir os mesmos aliados da eleição de Maguito Vilela, na eleição em Goiânia de 2020.
Lista possível
Henrique cita diretamente as boas relações construídas com o Republicanos, do prefeito Rogério Cruz, além de siglas como PL, Patriota e PTC. Mesmo assim, segundo ele, a prioridade neste momento é a formação de chapas fortes do próprio MDB para deputado estadual e federal, para depois debater possível alianças.
Reação
Insatisfeitos com a manutenção de um ex-prefeito na presidência da Associação Goiana dos Municípios (AGM), grupo de 146 prefeitos protocolaram ontem na sede da instituição pedido que prevê eleição para nova diretoria no dia 12 de março. Intenção é retirar o ex-prefeito de Hidrolândia, Paulo Sérgio de Rezende (PSDB), do cargo.
Manobra
O mandato da atual diretoria da AGM estava previsto para terminar neste mês, mas foi prorrogado por mais um ano, por conta de mudança alteração no estatuto da, ocorrida em janeiro 2020. Com a alteração, a próxima eleição interna seria realizada apenas em março de 2022.
Primeira daqui
A tradicional campainha da B3 (antiga Bovespa) tocou às 18h15 desta segunda-feira (08) para oficializar a entrada da primeira empresa goiana na bolsa de valores. Em cerimônia simbólica na tarde de ontem, a Jalles Machado foi lançada no mercado de ações, como antecipado pela Coluna na última semana. A solenidade contou com a presença de diretores e acionistas da empresa e foi transmitida por live no YouTube.
Presente!
O CEO da empresa, Otávio Lage de Siqueira Filho, tratou a ocasião como uma vitória pessoal dupla. Além da entrada na Bolsa de Valores, Otavinho recebeu alta após 21 dias hospitalizado em decorrência da Covid-19. Ele destacou a importância do momento para o crescimento do Brasil. “Nós ficamos felizes por ver que a empresa está dando passos largos para ver esse Brasil crescer, gerar empregos, gerar impostos e ser bom para todos nós”.
Pela ordem
Com o lançamento, a Jalles Machado passou a ser a 172ª empresa listada no Novo Mercado, segmento com os mais elevados padrões de governança corporativa.
