Grupo de trabalho formado para reanalisar o Plano Diretor terá 90 dias para concluir os trabalhos. A constituição do grupo foi antecipada pela Sagres no último dia 12. Na noite desta quinta-feira (18), houve a instituição oficial da comissão, além de outros pontos referentes ao trabalho a ser desenvolvido.

O prazo de 90 dias poderá ser prorrogado. O relatório poderá ser convertido em proposta de alteração do Projeto de Lei Complementar nº 023/2019 a ser apresentada ao Poder Legislativo pelo prefeito Rogério Cruz.

As reuniões do Grupo de Trabalho ocorrerão de segunda a sexta feira, de forma presencial, no horário de 14h30min às 17h30min, no auditório da Secretaria de Planejamento.

O grupo, que será composto por cinco servidores da Prefeitura de Goiânia (secretário Executivo da Seplanh, Michel Magul; a superintendente de Planejamento e Gestão Sustentável, Carolina Pereira; a Diretora de Planejamento e Gestão do Plano Diretor, Eliany Coutinho; e os arquitetos e urbanistas Jonas Lobo e Germana Arantes;

Quatro vereadores: Bruno Diniz, Santana Gomes, Cabo Senna e Sabrina Garcez. Dois representantes da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-Go) e do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condomínios Horizontais, Verticais e de Edifícios Residenciais e Comerciais no Estado de Goiás (Secovi-Go): Marcelo Borges Silva e João Victor Araújo.

O prefeito Rogério Cruz havia destacado que o Plano Diretor será analisado de acordo com as metas traçadas pela atual gestão. Há uma preocupação quanto ao desenvolvimento da cidade. Ele analisa que houve o acréscimo de várias informações, por meio de emendas de vereadores na legislatura anterior. O prefeito ressaltou que algumas questões serão acrescentadas e outras retiradas do projeto de atualização do Plano Diretor.

O Plano Diretor foi retirado de pauta em setembro do ano passado, após um grupo de vereadores ter apresentado três emendas que aumentava o tamanho da macrozona construída de Goiânia, ou seja, a área urbanizável da cidade em 27,37%.

A proposta encaminhada pelo Paço Municipal, em julho de 2019, já previa um aumento da área urbana de 4%. Ou seja, se as emendas fossem aprovadas, o aumento da cidade poderá chegar a 32,68%. Em dezembro a prefeitura havia concluído que a proposta é inviável.