Responsável pela elaboração do Plano Diretor em 2017, Agenor Mariano (MDB) voltou a ocupar a função de secretário municipal de Planejamento Urbano e Habitação. Agenor ressalta que tem acompanhado pela imprensa o andamento do projeto e está ciente das alterações promovidas. Para ele as alterações estão bem distintas de anos anteriores. Para o secretário, as discussões precisam ser despolitizadas”
“O Plano Diretor não pode ser objeto de guerras e de disputas políticas. O Plano Diretor é um consenso da cidade para levar uma melhora na qualidade de vida a todos que residem. É dessa forma que ele precisa ser tratado. Precisamos despolitizar precisamos tirar as ideologias severas, racionar e entregar uma melhor cidade”, afirmou Agenor Mariano.
Agenor Mariano ainda pretende tomar pé de uma forma mais aprofundada como está o andamento do Plano. No Legislativo o processo parou na Comissão Mista, quando vereadores apresentaram diversas emendas, entre elas três que aumentava a área urbana da cidade, passando de 4% (como previa originalmente o projeto) para 32%.
A Prefeitura de Goiânia apontou que há inviabilidade econômica nas emendas. A análise foi feita em dezembro, atendendo recomendação do Ministério Público de Goiás, que solicitou informações sobre os possíveis impactos das propostas feitas.
Ainda não há decisão se o Paço devolverá o projeto ao Legislativo da forma como está e tentando derrubar as emendas, ou se pode ser enviado um substitutivo, reiniciando as discussões.
“O primeiro passo é a gente conhecer o projeto inicial, as alterações propostas, a política habitacional do Município de Goiânia. Tudo isso requer a nível de planejamento um olhar mais minucioso junto essa lei, mobilidade, transporte público, mobilidade, moradia, saneamento básico, tudo isso, inerente a uma formatação do plano diretor eficiente, moderno e que seja prático. Que tenha aplicabilidade”, completou Mariano.
Em viagem
O único secretário da gestão de Maguito Vilela e Rogério Cruz que ainda não tomou posse é Pedro Chaves da área de Mobilidade, pasta que substitui a antiga SMT. Por enquanto, o ex-secretário Horácio Melo permanece de forma interina no cargo, respondendo pela área. Ele deve continuar no órgão. Pedro Chaves é ex-deputado federal e primeiro suplente do senador Vanderlan Cardoso (PSD). Segundo a assessoria de imprensa, ele está em viagem. Não foi informada a data de retorno.
Reaberto
O ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), reabriu nesta terça-feira (5), o escritório político na Avenida-T-9 no Setor Marista. A primeira visita ao local foi do ex-secretário de governo da prefeitura, Paulo Ortegal. Em fotos no perfil do político nas redes sociais, Iris estava com um cachorro no colo e numa outra imagem há um quadro com Iris na porteira de uma fazenda.
Acomodações
Com a nomeação de Paulo Daher (PMN) em cargo na Secretaria Estadual de Administração, já são quatro ex- vereadores de Goiânia que não conseguiram se reeleger que conseguiram se acomodar em cargos comissionados no Estado e na prefeitura da capital. Os demais parlamentares são: Gustavo Cruvinel (MDB)- Procon Goiânia, Tatiana Lemos (PC do B) – Secretaria da Mulher e Álvaro Universo (Patriota) na Secretaria de Esporte. Outros nomes serão agraciados com mais cargos no segundo escalão da administração municipal. Apenas 13 de 35 vereadores conseguiram se reeleger na capital.
Energia
Ponto de bastante reclamação no início da gestão de Ronaldo Caiado, o tempo de interrupção de energia elétrica em Goiás apresentou redução em 2020. O chamado indicador DEC, ou seja, Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, aponta que a média de tempo que consumidores goianos ficaram sem energia caiu em média de 40 para cerca de 17 horas por ano. Em Goiânia, a média anual é de 9 horas. Os dados foram apresentados pela Enel Distribuição Goiás à Sagres.
