Um grupo de pessoas foi novamente ao Paço Municipal na manhã deste sábado (5) protestar contra as mudanças na cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em Goiânia. O movimento teve início às 9h da manhã e contou com a presença de políticos entre vereadores e deputados estaduais. Na última terça-feira (1º) também teve protesto no local.

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O deputado estadual Alysson Lima (Solidariedade), um dos participantes da manifestação, protocolou na última segunda-feira (31) um pedido de revogação do novo Código Tributário do Município, sancionado no fim do ano passado. O parlamentar, que é ex-vereador, defende que a Prefeitura recue principalmente em relação ao reajuste de 45%.

”Neste momento o poder público tem que recuar em relação ao aumento para a maioria das pessoas de Goiânia em relação a essas travas de 45%”, afirma o deputado.

Alysson Lima falou à Sagres (Foto: Fernanda Santos/Sagres Online)

Ainda nesta manhã, o protesto saiu do Paço Municipal e seguiu em forma de buzinaço pelas principais ruas da capital goiana.

Ontem (4) o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) o prefeito Rogério Cruz anunciou que fixou em 45% o teto do reajuste do IPTU, além da isenção do imposto para 49.785 imóveis na capital. A medida foi fruto de acordo entre o Legislativo e Executivo.

Além de outras 4.690 isenções, o prefeito anunciou que 9.237 residências tiveram redução nos valores inicialmente apresentados. O objetivo é manter os 45% de limite máximo do reajuste previsto. Segundo o prefeito, o impacto nas contas da Prefeitura será de cerca de R$ 300 mil para as reduções e R$ 7 milhões para as isenções.

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De acordo com a Prefeitura, contribuintes que já efetuaram o pagamento do boleto e foram contemplados pelas reduções e isenções após revisão do imposto têm até o dia 31/12 para interposição de recurso em uma das unidades do Atende Fácil.

Outras 35 mil inscrições ainda passam pela revisão do imposto, processo que tem prazo previsto para finalização de uma semana.