A partida entre Atlético Goianiense e Goiás, disputada na manhã deste domingo (15), no estádio Antônio Accioly, teve um lance polêmico. O gol da virada, marcado por Shaylon, originou-se de uma dividida entre Jefferson e Maguinho dentro da área, em que um toque de mão na bola do defensor esmeraldino foi decisivo para a marcação do pênalti.

Em coletiva após o jogo, o treinador alviverde Guto Ferreira inicialmente analisou a partida, e destacou o equilíbrio inicial do jogo e que “tivemos muita tranquilidade para quebrar as linhas do Atlético. A nossa equipe foi mais efetiva ofensivamente e criou as melhores oportunidades, tendo o maior controle da partida”.

“Controlamos e fomos melhores até os 20 minutos do segundo tempo”, seguiu o comandante técnico do Goiás, “quando tivemos um erro capital de perda da bola em uma zona chave do jogo, o nosso posicionamento permitiu um contra-ataque de qualidade deles e o Vizeu teve a felicidade de fazer o gol do empate”.

Já na virada, “o segundo gol, que decidiu o jogo, foi extremamente polêmico por vários motivos. O primeiro é que o árbitro estava correto quando ele apitou a falta, porque o Jefferson toca com o ombro e a bola seria antecipada pelo Maguinho, então ele toca com o braço oposto, os dois tropeçam e o Maguinho toca com a mão no chão”.

“Ele deu a falta no Maguinho, quando, na realidade, deveria dar a mão na bola do Jefferson. Se tem VAR, não teria acontecido o pênalti”, protestou Guto Ferreira. Na saída de campo, Maguinho admitiu a falha e assumiu a responsabilidade pela falta que originou o gol da virada atleticana.

Questionado sobre a fala do treinador adversário, o técnico rubro-negro Eduardo Souza ressaltou que “pelo que me foi passado, e o que eu vi, já achei que foi pênalti por cima. A mão realmente eu não vi, mas o Maguinho falou e os jogadores confirmaram, então foi um pênalti duplo”.

Sequência da temporada

No decorrer de sua primeira resposta, Guto Ferreira reforçou que “fizemos um bom jogo e vejo uma prospecção bastante interessante para a equipe à medida que a gente vá ganhando ritmo e melhoras no aspecto físico, entrando outras peças, que passam a nos dar mais opções, e esses que estão jogando vão melhorando sua condição”.

“O caminho é esse. Um clássico no segundo jogo do campeonato pode indicar alguma coisa, mas não tem a importância dos clássicos finais. Temos que ter muita tranquilidade e fazer uma avaliação correta do momento. Lógico que quero ganhar todos, e trabalhamos para ganhar, mas o mais importante é ganhar aqueles finais”, completou.

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