O discurso já está ficando repetitivo e até mesmo o próprio não aguenta mais usá-lo, mas o técnico Heriberto da Cunha segue na mesma linha: é preciso de jogadores mais experiente para ajudar os garotos. Após a derrota sofrida para o Goiás por 3 a 1, o técnico colorado explicou a escolha por Erivélton como titular e deixar o garoto Hugo, que vinha sendo o destaque da equipe nos últimos jogos, no banco, e responde se teve culpa na derrota por essa escolha.

“Nenhuma. Acho que o Erivélton teve dificuldades na marcação e no 2º tempo ele já teve uma participação melhor. A entrada dele foi para que não tivesse o Hugo e o Netinho jogando no mesmo lado, o que dificultaria, e acho que foi uma escolha acertada. Temos que corrigir os erros, mostrar para eles, isso serve de amadurecimento para eles”

Heriberto viu uma superioridade do Goiás sob o Vila, algo que não aconteceu no duelo do 1º turno, pelo fato do time estar sem muitos líderes, como Vitor e Róbston, e também ter perdido Neto Gaúcho, lesionado. Mesmo assim, o comandante, que voltou a bater na tecla da necessidade de reforços, entende que é preciso dar moral aos garotos e entender todo o contexto pelo qual eles estão passando no momento.

“É com eles que a gente tem que apoiar e incentivar. Eu tô sempre defendendo esses meninos, mas o que eu digo é que no futebol precisa de maturidade e eles só vão buscar com os jogos. Só que eles jogam em uma equipe de massa, que tem grande cobrança e que tem dois grandes rivais na cidade que estão em melhor situação. O mais importante é apoiar, o que falta para a nossa equipe é encorpá-la e, infelizmente, os jogadores mais experientes não estão atuando”

O discurso cansado e repetitivo de Heriberto da Cunha parece ter um limite para durar. O treinador chegou a destacar que tem dois caminhos a seguir: ter paciência ou “largar”, mas no momento ele prefere ter essa paciência com a garotada. Só que o comandante colorado não sabe até quando vai suportar essa situação, já que se considera um vencedor e quer ocupar os primeiros lugares.

“Trabalho tem que ter um crescimento, eu gosto de buscar títulos, sempre foi assim na minha carreira, onde eu já tive três acessos. Todo profissional quer vencer e formar a melhor equipe, a gente passa isso para eles. Eu não posso responder se minha paciência vai durar até amanha ou se vai durar até daqui a dois meses”