Segundo o estudo Hidrogênio Sustentável: Perspectivas para o Desenvolvimento e Potencial para a Indústria Brasileira, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na segunda-feira (26), o Brasil tem vantagem competitiva na produção de hidrogênio de baixo carbono e os projetos em andamento no país já somam mais de R$ 188 bilhões.
O mercado que já se mostrava forte está sendo impulsionado com a instituição do marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono, em 2 de agosto. Porém, a lei encaminha o país para a descarbonização da economia. No momento, o Brasil tem pelo menos 20 projetos que envolvem hidrogênio a partir de fontes renováveis. Os projetos em andamento somam R$ 188,7 bilhões.
A CNI se posiciona como engajadora do hidrogênio entre as empresas, catalisando e acompanhando iniciativas sustentáveis. Então, a confederação enxerga no Brasil uma vantagem competitiva nesse mercado por causa da sua capacidade de geração elétrica renovável. Assim, para a CNI, o país pode ser um dos principais produtores do mundo até 2030.
Hubs brasileiras
O mercado de hidrogênio sustentável está crescendo no Brasil também por causa das hubs, locais que produzem, transportam e entregam essa fonte de energia. No Brasil destaca-se, portanto, o Porto de Pecém (CE), que teve investimento de R$ 110,6 bilhões.
Ele foi lançado pelo governo do Ceará, mas tem o envolvimento da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC), da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Complexo do Pecém.
Além dele, também se destacam o hub do porto de Parnaíba (PI) que recebeu investimento de R$ 20,4 bilhões; o hub de Suape (PE) com investimento de R$ 19,6 bilhões e o hub de Açu (RJ) com R$ 16,5 bilhões.
*Com o portal Notícia Sustentável
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima.
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