O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSD), desistiu da candidatura para deputado federal após a morte do pai, Carlos Vieira. No entanto, diante da desistência de Henrique Meirelles da disputa pelo Senado, o nome de Lissauer tem sido cogitado para concorrer na chapa majoritária. Em entrevista à Sagres, porém, Lissauer afirmou que, no momento, nem “avalia essa possibilidade”.

“Eu mantenho a minha decisão pessoal. Nunca falei que sou pré-candidato ao Senado e o que estou fazendo agora é ajudando o governador [Ronaldo Caiado (UB)] e o partido a poderem formar suas chapas. Se o cenário mudar daqui a 60, 90 dias, aí eu avalio essa possibilidade. Hoje, eu nem avalio”, declarou.

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Lissauer reconheceu que a desistência de Meirelles e a retirada da própria candidatura abriram uma lacuna no PSD, pois a legenda passou um ano focada na montagem da chapa proporcional, além da pré-candidatura de Henrique Meirelles na chapa majoritária.

“O partido agora foca em estruturar as chapas de deputados e compor a chapa majoritária do governador Ronaldo Caiado na indicação para o Senado, que era o objetivo principal. Nós temos bons nomes, mas o foco neste momento é continuar ajudando o PSD, os nossos pré-candidatos a federal e estadual. Essas questões serão decididas mais na frente, mais próximo ao prazo das convenções partidárias. O PSD tem um grande partido e pode ocupar esse espaço, mas não significa que tem que ser o meu nome”, detalhou.

Com a janela partidária já fechada, Lissauer explicou que o fortalecimento a partir de agora ocorrerá com encontros semanais para lançar e incentivar nomes que já estão dentro do partido. “A intenção é chegarmos mais fortalecidos e empenhados no prazo das convenções para as eleições 2022”.

O presidente da Assembleia foi questionado sobre a posição de Vanderlan Cardoso, que ainda não sinalizou apoio à reeleição de Ronaldo Caiado. Para Lissauer, a “posição pessoal de Vanderlan não interfere no partido”. “O PSD continua com a intenção de indicar a pré-candidatura ao Senado na chapa majoritária do governador Ronaldo Caiado. Nós respeitamos a posição do senador, porém, podemos e temos o direito de não concordar”, disse.

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