Depois de garantir sua classificação para a próxima fase da Copa do Brasil com a derrota de 1 a 0 para o São José/RS na última quinta-feira (27), o Atlético Goianiense já muda seu foco para o Campeonato Brasileiro. Depois de duas derrotas consecutivas na competição nacional contra Internacional e Goiás, o rubro-negro recebe o Ceará no próximo domingo (30), às 18h, no Estádio Olímpico.
Contando o duelo contra o Zequinha, já são quatro partidas sem vitórias, acrescentando também o empate com o Sport. Apesar disso, o atacante Hyuri afirma que essa pressão é externa e que dentro do clube, mesmo com a ciência de que é necessária uma vitória, há confiança de um trabalho bem feito.
“Diferente da Copa do Brasil que jogamos com o regulamento, virando a página para o Campeonato Brasileiro a gente precisa da vitória. Sabemos que há uma certa pressão externa, mas não interna. Nós jogadores e a comissão técnica sabemos do trabalho que estamos fazendo. A gente sabe que tem que vencer o jogo, mas acima de qualquer coisa fazer uma boa apresentação para conquistar a vitória”, destacou.
O atleta também minimizou as críticas que o técnico Vágner Mancini vem recebendo pela sequência negativa e dividiu a responsabilidade dos resultados com o grupo de jogadores.
“A gente não se importa muito com o que falam aí fora, estamos ‘fechados’ com o Mancini. Neste momento ruim de alguns resultados negativos ele está tentando buscar uma melhora pra gente, mas nós estamos totalmente ‘fechados’ com o Mancini, entendemos a ideia de trabalho dele e infelizmente nós jogadores é que não conseguimos ter boas apresentações nesses últimos jogos”, afirmou Hyuri.
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Depois de marcar o primeiro gol do Dragão na Série A 2020 na goleada de 3 a 0 sobre o Flamengo, Hyuri também passou a ser cobrado por não balançar as redes desde aquela partida. Atacante de lado, foi escolhido pelo treinador para ser o substituto de Renato Kayzer que está lesionado. Mesmo assim ele não acredita que esteja sendo ‘queimado’ por jogar jogando centralizado e fazendo um função diferente da que está acostumado.
“Não, de jeito algum (se sente prejudicado). Hoje eu sou o centroavante que o Mancini confia, ele tem me colocado para jogar e eu sempre vou dar essa ‘carta’ para ele. Quando ele precisar me colocar de ponta, ele vai me colocar, mas por enquanto tenho que focar no meu trabalho como centroavante. Eu venho gostando da posição. Óbvio que é um estilo de jogo diferente do que jogar pelas pontas, mas já fiz esse trabalho antes, não é nada de outro mundo e enquanto ele estiver me dando oportunidade, vou tentar fazer boas apresentações”, analisou Hyuri.