Incentivado por líderes a assumir a presidência regional do PSDB, o ex-governador José Eliton está longe de ser unanimidade no partido. Tucanos ouvidos pela Coluna confirmam que há resistência interna, principalmente porque alguns aliados resgatam o perfil mostrado por José Eliton no período em que governou o estado, marcado por articulação política distante e divisão na eleição de 2018.
Avaliação é de que o advogado não tem autoridade suficiente para agregar forças no partido e dirimir eventuais divergências no processo de estruturação de chapas para a próxima eleição, em 2022, a não ser pela influência como preposto do ex-governador Marconi Perillo. As críticas, no entanto, não parecem ser empecilho para que ele, de fato, assuma a presidência do PSDB, já que tucanos reconhecem que relutar contra a presença de Eliton significaria enfrentar Marconi, que segue como a maior liderança na sigla.
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A indicação para que José Eliton se torne o próximo presidente regional do PSDB se deu em reunião de líderes, no dia 1º de fevereiro, na sede do partido. O ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot, deixa o comando do partido em março, quando eleição interna será realizada, provavelmente com candidatura única. José Eliton, no entanto, ainda não confirmou intenção de ser candidato e alega avaliações pessoais e profissionais para a definição.
Outro lado
Segue cada vez mais próxima a conversa de Jânio Darrot com o Patriota, presidido em Goiás por Jorcelino Braga. O cenário de posição anti-bolsonarista no PSDB tem afastado a ideia de que o ex-prefeito de Trindade possa mesmo ser o candidato tucano a governador em 2022.
Irreversível
Jânio se aproximou das ideias bolsonaristas e tem apontado que é pré-candidato ao governo, dentro ou fora do PSDB.
Palavra dada
O presidente do MDB, Daniel Vilela, usou as redes sociais para confirmar elogios e agradecimento à gestão de Rogério Cruz (Republicanos) pelo cumprimento das promessas feitas por Maguito Vilela, na campanha pela prefeitura de Goiânia.
Projetos
Daniel lembra que “tanto o Renda Família (lançado ontem) quanto o IPTU Social (em vigor desde o início do mês) foram projetos apresentados por Maguito Vilela para Goiânia”. Para o ex-deputado federal, “o prefeito e sua equipe têm materializado com extrema eficiência. Sem perder tempo!”
Tempos diferentes
Daniel afirmou ontem que o MDB continuará na oposição a Ronaldo Caiado (DEM) até o fim do governo, mas que a composição de alianças para os próximos quatro anos ainda será debatida. Ou seja: não descarta a possibilidade de união com o DEM na eleição de 2022.
Como é?
“O MDB foi eleito na oposição e vai ficar assim até 2022. No ano que vem, o partido se reúne no momento adequado para tomar as decisões eleitorais pensando para os próximos 4 anos. Só vai acontecer ano que vem”, aponta Daniel Vilela.
Comparação
Vereadores aliados do prefeito Rogério Cruz passaram a apresentar abertamente a insatisfação com o atendimento a suplentes, com indicações de cargos, pelo Paço Municipal. Afirmam que “suplente não vota” e que os vereadores que exercem mandatos deveriam ser melhor atendidos.
Tendência
O deputado federal Elias Vaz (PSB) aponta que a maior parte dos deputados federais já trabalha para buscar valor “mais justo” para o novo auxílio emergencial. Segundo ele, o valor de R$ 200 proposto pelo governo federal é pouco para os desafios da segunda onda e deve ser revisto. Elias defende a volta dos R$ 600.
