Iris Rezende não vai para disputa na convenção, abomina a ideia de prévias e está á disposição do PMDB para ser candidato a governador. A entrevista exclusiva concedida à coluna deixa recados importantes sobre o processo eleitoral na última semana antes do possível fim da aliança com o PT em Goiás, para o primeiro turno.

“A expectativa é que a candidatura Júnior Friboi realmente pegue, se torne uma candidatura ao agrado da população, porque se não acontecer isso nem ele vai querer continuar. Eu estou hoje na condição de um pneu de estepe. Se fura um pneu, você tem esse pra colocar no lugar”, conta Iris.

No caso de a candidatura do empresário não pegar, o ex-governador transfere a responsabilidade ao partido. “O PMDB assumiu uma posição no momento em que oficializou a pré-candidatura dele. Dessa hora em diante, a responsabilidade não é minha. É do partido, é da executiva. Eu não fui ouvido para esse negócio antecipado, contrariando inclusive até o estatuto, de oficializar pré-candidatura de quem quer que seja, mas eu respeito”, protestou.

PT

Esta semana é decisiva para a definição das candidaturas da oposição. O Partido dos Trabalhadores se reúne no sábado para lançar, ou não, a candidatura do prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, o que coloca em sério risco a aliança com o PMDB. “Essa responsabilidade está nas mãos da executiva do partido, sop a presidência do deputado Samuel Belchior (PMDB). Eu não me vejo credenciado para atuar nesse momento, vez que são questões estritamente de responsabilidade dos partidos, do PT e do PMDB. Apenas tenho manifestado o meu desejo de que essa aliança continue”, disse Iris Rezende.

Ouça a íntegra da entrevista exclusiva:

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