Nesta quarta-feira (22) o Goiás empatou com o Atlético Goianiense por 0 a 0, no estádio Antônio Accioly, em partida válida pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O técnico Jair Ventura destacou o equilíbrio entre as duas equipes.

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“O Atlético teve um pouco mais de posse de bola e nós tivemos as melhores oportunidades, acredito que foi um placar justo. O início do jogo foi um pouco truncado, mas depois o jogo ficou aberto e poderia ter sido qualquer placar para as duas equipes, ambas tiveram oportunidade e buscaram o gol, mas nós assim como eles, não conseguimos marcar o gol”, avaliou.

No entanto, o treinador esmeraldino, acredita que o resultado não foi o ideal nem para o Goiás, nem para o Atlético-GO.

“As duas equipes competiram demais e acabou não sendo o melhor jogo para nenhuma das duas. Evoluímos no segundo tempo e criamos as melhores oportunidades, mas queríamos sair com uma vantagem para decidir em casa. Agora acho que a única vantagem é vamos jogar diante da nossa torcida, já que não saímos com uma vantagem no placar. Que a torcida esmeraldina possa comparecer em peso, nos empurrar e nos encaminhar até a nossa classificação em casa”, projetou.

Lesões

O Goiás Esporte Clube tem sofrido com as sequentes lesões no elenco esmeraldino. Os atacantes Luiz Filipe e Matheusinho, e o zagueiro Sidimar, por exemplo, estão fora da temporada. E na partida de hoje, o zagueiro Da Silva foi substituído devido a uma contusão no joelho. Mesmo sem saber ao certo a gravidade da lesão, Jair Ventura lamentou mais uma baixa no plantel.

A gente pode perder mais um zagueiro, se a gente continuar com esse esquema tático, de repente eu não vou ter mais peças de reposição no banco. É preocupante a situação do Goiás”, afirmou.

O treinador não escondeu que inúmeras lesões atrapalham seu planejamento para a sequência da temporada. “Me faz perder o sono, faz aumentar os cabelos brancos, faz tudo. É horrível, para a vida do treinador é péssimo, porque quando você consegue os resultados, as pessoas vão relevando. Mas se os resultados não aparecerem, ninguém vai analisar as circunstâncias… E cadê os jogadores que eu não tenho mais?, questionou.

Hoje tenho menos sete ou oito jogadores, em relação ao dia em que cheguei. É lógico que ficamos cada vez mais fracos, temos menos opções. Mas não pensem que eu vou entregar o ‘boné’ por causa disso. Vou dar minha vida e fazer meu máximo para que o Goiás possa alcançar os seus objetivos”, finalizou.