Em nota dirigida à imprensa, através de sua assessoria de comunicação, Jorginho explica que não barrou a ida de familiares de jogadores e membros da comissão técnica à África do Sul. O ex- auxiliar técnico esclarece que a CBF não oferece estrutura para a estadia de terceiros. No comunicado, Jorginho também cita outros fatos. Leia a nota na íntegra:

NOTA À IMPRENSA: Rio de Janeiro, 5 de julho de 2010.

Em virtude de algumas matérias publicadas na imprensa, queremos prestar os esclarecimentos necessários:

1) Com relação à ida de familiares dos jogadores e da comissão técnica da Seleção Brasileira para a África do Sul: a CBF, como já é procedimento, não oferece estrutura para os familiares e, portanto, a decisão de levá-los ou não cabia exclusivamente a cada atleta ou membro da Comissão. Vários atletas e membros da Comissão levaram seus parentes.

2) Ao contrário do que foi noticiado, Jorginho não indicou nenhum segurança ou outros profissionais para a CBF, excetuando-se apenas o observador da Seleção, que foi a sua ÙNICA indicação ao Dunga, a quem coube definir a contratação.

3) Da mesma forma, não é correta a informação de que Jorginho participava das reuniões dos atletas cristãos da Seleção. Jorginho é cristão, mas, em nenhum momento, deixou que sua crença religiosa, influenciasse o seu trabalho. Ele NUNCA, ao longo dos quase quatro anos como auxiliar-técnico, participou de qualquer reunião dos atletas cristãos e sempre pautou seu trabalho pela qualidade técnica, tendo, inclusive, sido eleito o melhor treinador do Campeonato Carioca de 2006, quando, em sua primeira experiência como técnico, levou o América para a final da Taça Guanabara, após 24 anos, e para semifinal da Taça Rio, tornando o América o time com o maior número de pontos do Campeonato. Desempenho esse que levou Dunga a convidá-lo para o cargo de auxiliar-técnico da Seleção Brasileira.