O programa Arena Repense desta semana mostra como o empreendedorismo pode começar desde cedo, a partir da educação empreendedora. Filho de empreendedor, o estrategista em Marketing Digital e estudante de Administração, Victor Carrijo Guimarães, conta ao programa Arena Repense que sempre viu o pai empreender, mas fez questão de participar do Programa Miniempresa, da Junior Achievement e do IFG, e também do Empretec, do Sebrae.
“Foi onde tive o primeiro contato e comecei a compreender que empreender não é só abrir uma empresa, não é só montar um negócio. É preciso entender vários aspectos e é possível empreender de várias formas”, afirma Carrijo.
Hoje, o jovem empreededor inicia uma nova forma de empreender: ensinar médicos a se posicionarem nas redes sociais levando saúde às pessoas de forma gratuita.
Outro exemplo é o designer sênior, empreendedor e CEO da Boldz, Luiz Henrique Almeida Rocha. Ele sabe bem o que o momento de virar a chave para o empreendedorismo sem deixar os estudos representa.
“Quando as pessoas entendem que aquilo que elas estão fazendo tem um nome, que é uma ferramenta de melhorar, aprimorar, de evolução, isso as faz passar à próxima etapa, ainda mais falando do jovem, já que ele está em um momento tão decisivo, de escolher uma faculdade, e investir em ferramentas que podem potencializar a habilidade empreendedora dele, seja em uma palestra no Sebrae, por exemplo”, afirma.
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Já pensou uma empresa ter como presidente, diretor de RH, produção, finanças e marketing um grupo de estudantes do Ensino Médio?A reportagem de Palloma Rabêllo mostrou como isso é possível, a partir de iniciativas como o Programa Miniempresa, da Junior Achievement de Goiás, realizado no IFG – Câmpus Goiânia pela Gerência de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (Gepex); e também do Empretec, do Sebrae Goiás.
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“A Junior Achievement trabalha com vários programas, com várias temáticas ligadas ao empreendedorismo, preparação para o mercado de trabalho, educação financeira, cidadania, sustentabilidade, e todos eles convergem para a missão da instituição que é trabalhar o protagonismo juvenil, a iniciativa e atitude empreendedora desses jovens perante a sua própria vida para construção do seu projeto de vida”, afirma a diretora-executiva da Junior Achievement, Marisa Brandão.
Empreendedorismo para a vida
A gestora estadual do programa Sebrae de Educação Empreendedora, Cleonice Silva, afirma que o Educação Empreendedora trabalha com o conceito de empreendedorismo para a vida. “A gente começa a trabalhar com a criança desde o primeiro ano do Ensino Fundamental levando de forma muito lúdica esses conceitos de empreender para a vida”, pontua.
Além disso, segundo Cleonice Silva, não ter receio de arriscar ao empreender é um dos comportamentos trabalhados no programa Educação Empreendedora. “Todo empreendimento tem risco. Risco do mercado, risco do próprio empreendedor de não aplicar os comportamentos empreendedores. No entanto, trabalhando de forma a minimizar esses riscos, você tem boas chances de sucesso em seu empreendimento”, acrescenta.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) ODS 04, 08 e 09 – Educação de qualidade, Trabalho decente e crescimento econômico e Indústria, inovação e infraestrutura, respectivamente
