O pré-candidato do PMDB ao governo de Goiás, Júnior da Friboi, afirmou em entrevista ao repórter Rubens Salomão, da Rádio 730, que deseja ser um estadista e não apenas um governante provinciano. Ele também comentou sobre a participação de Mauro Miranda em sua campanha e sobre a escolha de Antônio Gomide como pré-candidato do PT. Confira abaixo a entrevista na integra:

Qual a expectativa para a pré-campanha?
Eu tenho sempre defendido que nós vamos fazer um projeto não somente um projeto consolidado para Goiás, mas sim um projeto de governo para as regiões. O Estado de Goiás precisa se desenvolver em um governo municipalista, fazendo de fora para dentro, melhorando as cidades e as regiões.

A pré-candidatura de Antonio Gomide pode prejudicar a aliança com o PMDB? Existe a possibilidade da presidente Dilma Rousseff ter dois palanques aqui em Goiás?
Não, de forma alguma. Eu acho que todos tem o direito de lançar o seu candidato. É mais do que legítimo o PT estar autorizando o Antônio Gomide a fazer o seu trabalho. No momento certo, nós vamos estar todos juntos. A gente espera reciprocidade agora neste momento tão democrático, que a gente já saísse unido, mas a gente também respeita as decisões no partido. Se o Antonio Gomide for realmente aprovado na pré-convenção, ele vai fazer o trabalho dele. Vai ser um debate muito importante para Goiás. O PT também tem os seus projetos. Aquele que for classificado para o segundo turno, nós vamos com certeza estar juntos, todas as alianças de oposição. Em 2014 será uma eleição diferença. Uma eleição com a oposição vitoriosa em Goiás.

O que representa o trabalho do ex-senador Mauro Mirada na sua campanha?
O mauro é uma grande liderança. Ele é o nosso eterno senador da república. Ele é um amigo querido, de uma experiência admirável. Ele participou de tantas campanhas, de tantas decisões nacionais, de tantas decisões do Estado e do município de Goiânia. Eu convidei o Mauro para que viesse com essa experiência nos ajudar e nos orientar como conselheiro. Ele conhece sobre tudo o PMDB.

O Mauro é tido como um irista histórico. A presença dele ao seu lado mostra um apoio do partido em torno de sua pré-candidatura?
Sim. Não é só ele. São todos aqueles que participam que são peemedebistas. O Iris é uma grande liderança. Nós vamos estar juntos na campanha. Não tem nenhuma condição de nós estarmos separados. Eu sempre digo na imprensa e para o Iris, que nós dois, um complementa o outro. Eu não estou aqui em busca da próxima eleição. Eu não quero ser provinciano, mas sim estadista.