A passagem de Kleber Guerra pelo Goiás chegou ao fim nesta quinta-feira. Dois dias depois da derrota para o ABC-RN, por 2 a 1, no Serra Dourada, e o forte protesto e críticas da torcida esmeraldina, o Gestor de Futebol não suportou a pressão e acima de tudo, não suportou o modo como o trabalho dentro do clube estava sendo conduzido. Em entrevista coletiva nesta tarde na Serrinha, o dirigente explicou que já estava insatisfeito com o trabalho a algum tempo e acima de tudo, descontente com a negativa nas negociações para chegada de reforços.

“Nesses últimos dias eu estava muito incomodado. Procurei dar um adiantamento nas situações que eu vinha fazendo, negociando para o Goiás, deixei tudo na mão do seu Hailé agora, porque tem algumas situações que estão finalizadas e depende dele. Como não dependia de mim, nós não conseguimos fazer algumas situações na semana passada e na semana retrasada, e isso também fez parte do meu descontentamento”, revelou.

As informações dão conta de que nomes como os dos meias Lúcio Flávio e Walter Minhoca, e também do atacante Esley, que Kleber teria praticamente acertado, teriam sido barrados pelos mandatários esmeraldinos. Com isso, Guerra definiu que não fazia sentido continua já que não tinha autonomia para definir os jogadores para o elenco e nem estava desempenhando seu cargo de forma completa. Mesmo assim, o ex-gestor expõe o desejo de, um dia, voltar ao clube.

“A função que eu estou ocupando ainda não existe dentro do Goiás, o clube ainda não está acostumado a esse formato de futebol profissional. Então, eu tenho que procurar entender e compreender, eu estava tendo muita dificuldade, tentei fazer o máximo, mas eu atuo dessa forma: ou estou fazendo 100% uma situação ou não estou. Espero que um dia eu possa estar retornando, com mais autonomia, para que a gente possa fazer o futebol profissional do Goiás caminhar”, destacou.