Com dois gols no segundo tempo, o atacante Pedro Raul foi um dos destaques da vitória do Goiás Esporte Clube sobre o Botafogo, de virada, por 2 a 1, nesta segunda-feira (06), fora de casa. De acordo com o atleta, foi “especial” fazer os gols contra seu ex-clube, o qual ele ainda revelou ter uma carinho.

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“Ficou um carinho, uma gratidão enorme pelo Botafogo. Disputei minha primeira Série A, por um clube muito grande, fui muito feliz, grandes amizades, hoje poder rever boa parte do pessoal foi muito bom. Poder ajudar, principalmente, nossa equipe com os gols e a vitória foi mais especial”, destacou.

Além disso, Pedro Raul revelou qual o diferencial que levou o Goiás subir de produção e conquistar os recentes triunfos juntamente com o trabalho do técnico Jair Ventura.

“Nossa equipe soube absorver e entender muito bem a ideia do Jair desde o primeiro dia. A gente abraçou a ideia, é um time que, antes com o Glauber, o Bruno e o Paulo, trabalhava muito bem, nunca deixamos de trabalhar. Infelizmente, tivemos o baque da final do Goiano e quando o Jair chega a gente teve essa rápida absorção das ideias, conseguindo colocar em prática”, contou.

Sobre a equipe do Goiás, Pedro Raul classificou que é um grupo “singular”. De acordo com ele, todo mundo que entrar vai dar o melhor e apresentar um bom nível técnico para o time.

“Quem sai vencedor disso é a instituição. A gente fica muito feliz por essa sequência, mas temos totais pés no chão. Próximo jogo, independente de quem vai jogar, como eu disse vai entregar muita competitividade, um nível técnico suficiente para fazer um jogo competitivo e buscar os três pontos”, argumentou.

Por fim, Pedro Raul ainda comentou sobre a dobradinha dele com Nicolas. De acordo com o atacante, todo jogador quer sempre estar em campo, mas deixou claro que quem decide quem vai jogar é o treinador.

“A nossa competição interna é muito forte, um eleva o nível do outro. Quanto à decisão de quem vai jogar, é do professor. Não cabe a nós isso, e sim se dedicar, trabalhar firme e estar à disposição, em um nível técnico e físico bom, tendo o entendimento tático do que ele pede. Quem tem jogado tem dado conta do recado e quem ganha com isso é a instituição”, finalizou.