Cerca de 200 crianças e adolescentes, de 8 a 17 anos, de oito municípios goianos, participaram do 3° Festival Paralímpico, na manhã deste sábado (4), no Centro de Excelência do Esporte, em Goiânia. Em uma manhã de vivência do paradesporto, foram ofertadas oficinas de parabadminton, vôlei sentado e atletismo.

Realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) simultaneamente em 70 municípios, de 24 estados brasileiros, o evento celebra o Dia Internacional da Pessoa Com Deficiência e tem o intuito de apresentar e trazer crianças e adolescentes para o mundo do paradesporto.

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Presente no evento, o secretário de Esporte e Lazer, Henderson Rodrigues, esteve na abertura do evento, e falou sobre a importância do envolvimento dos professores e servidores para o fomento do paradesporto. “Eventos como este são muito importantes para valorizar o nosso paradesporto, que ano após ano está cada vez mais forte. Aqui temos uma grande estrutura no Centro de Excelência, mas não adiantaria nada se não fossem os seres humanos. Agradeço o empenho de professores e coordenadores de toda a equipe da Seel, que vêm trabalhando bastante para o desenvolvimento da área no nosso Estado”, ressaltou o titular da pasta.

Os inscritos foram divididos em grupos, que se revezavam nas atividades, praticando desta forma todas as modalidades. Superintendente de Paradesporto e Fomento Esportivo, Roberta Wendorf, falou sobre a importância desta experiência. “O Festival Paralímpico é um momento ímpar, em que as crianças são inseridas no paradesporto e vão descobrir o potencial de cada um, experimentando várias modalidades. Temos aqui os melhores professores, para desenvolverem esses jovens e dando oportunidade”, avaliou a superintendente.

Quem também participou da cerimônia de abertura foi Jani Freitas, jogadora goiana de vôlei sentado, que recentemente conquistou a medalha de bronze nas Paralimpíadas de Tóquio. A atleta passou um pouco da sua experiência, servindo de inspiração para a futura geração que está iniciando no paradesporto. “Conquistar uma medalha paralímpica exige muito esforço, sacrifício, mas é um orgulho muito grande. Espero que o meu exemplo e de outros atletas possam inspirar essas crianças, para aproveitarem as oportunidades, treinarem bastante, desfrutarem o máximo que o paradesporto tem a oferecer”, enfatizou Jani.