O novo mapa de risco, divulgado nesta sexta-feira (16/4), pela Secretaria de Saúde de Goiás, apontou que mais uma região de Goiás saiu da situação de calamidade. Agora, das 18 regiões, três estão em situação crítica, que é o índice moderado de contaminação da Covid-19. Uma das mudanças é a região Pirineus, que na semana passada estava com a coloração vermelha, indicando gravidade da situação pandêmica.

Pirenópolis, que está na região que apresentou melhora, publicou o novo decreto nesta quinta, restringindo a entrada de visitantes e fechando hotéis e pousadas nos fins de semana.

A Região de Pirineus apresentou melhora em três índices: variação de mortalidade por COVID-19, que reduziu 62%; velocidade de contágio no tempo (R) que baixou para 0,92 e ocupação de leitos de UTI públicos e privados dedicados para COVID-19, por região, que registrou o índice de 83,79%.

As outras duas regiões que estão em situação crítica são: Região Rio Vermelho e Norte. A Rio Vermelho estava em calamidade na semana passada e passou para a situação crítica nessa última atualização, após apresentar melhora em três índices: na variação de mortalidade por COVID-19, que reduziu 30%; ocupação de leitos de UTI públicos e privados dedicados para COVID-19, por região, que registrou o índice de 71% e ocupação de leitos de UTI estaduais dedicados para COVID-19, por região: 68,57%. A Região Norte permanece na situação crítica desde a última semana.

A Região Serra da Mesa também teve alteração. Na última semana, a regional estava com a cor laranja e esta semana passou a ficar vermelha, com a piora de dois índices: ocupação de leitos de UTI estaduais dedicados para COVID-19, por região, que ficou em 99,19% e na velocidade de contágio no tempo (R): 1,27.

Serra da Mesa inclui as seguintes cidades: Alto Horizonte, Amaralina, Campinorte, Colinas do Sul, Hidrolina, Mara Rosa, Niquelandia, Nova Iguacu de Goiás e Uruacu.

Confira os municípios das três regiões que aparecem com a coloraçãolaranja:

  • Rio Vermelho: Americano do Brasil, Araguapaz, Aruana, Britânia, Faina, Goiás, Guaraita, Heitoraí, Itaberaí, Itapirapuã, Itapuranga, Jussara, Matrinchã, Mossâmedes, Mozarlândia, Nova Crixás, Santa Fé de Goiás.
  • Norte: Bonopolis, Campinacu, Estrela do Norte, Formoso, Minacu, Montividiu do Norte, Mundo Novo, Mutunopolis, Novo Planalto, Porangatu, Santa Tereza de Goiás, São Miguel do Araguaia, Trombas.
  • Pirineus: Abadiânia, Alexânia, Anápolis, Campo Limpo de Goiás, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Gameleira de Goiás, Goianápolis, Pirenópolis, Terezópolis de Goiás.

Entenda o mapa:

ALERTA (amarelo)

Quando classificada em situação de alerta, é permitido à região o funcionamento de todas as atividades, exceto eventos com mais de 150 pessoas.

  • CRÍTICA (laranja)

No caso de situação crítica, deve-se reduzir a capacidade de atendimento em atividades de alto risco de contaminação, como bares e instituições religiosas – ambos passam a ter permissão para ocupar 30% da capacidade. Já as atividades de baixo risco, como salões de beleza, barbearias, shoppings e centros comerciais, ficam com o limite de 50% de utilização. Eventos, transporte coletivo e outros setores terão restrições específicas.

  • CALAMIDADE (vermelho)

Já para os casos de calamidade, o entendimento das autoridades em saúde é de que haja a interrupção de todas as atividades, exceto supermercados e congêneres, farmácias, postos de combustível e serviços de urgência e emergência em saúde. A nota técnica define ainda que, caso seja observado piora nos indicadores, cada região manterá as medidas restritivas respectivas a cada situação por pelo menos 14 dias. As ações de controle de contágio serão avaliadas pela Secretaria de Saúde semanalmente.