Estudar e ter acesso a novas culturas em outro país é uma oportunidade que todo estudante quer. O intercâmbio é a melhor opção para quem quer realizar este sonho.

Junto com os estudos, vem um novo idioma, novos amigos e experiências. O diretor da agência de intercâmbio World Study, Luiz Gustavo Correia de Souza, concedeu entrevista exclusiva no quadro Mala Pronta desta quinta-feira (19), no programa Cidadania em Destaque.

“O intercâmbio é uma opção para desenvolver tanto a parte acadêmica, seja para estudar um idioma ou outro tipo de curso, quanto para ter férias diferentes, em um lugar único e, de quebra, aprender uma nova língua. Há a parte de turismo e a acadêmica”, argumenta.

Ouça a entrevista na íntegra

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Segundo pesquisa divulgada em agosto pela Associação das Agências de Intercâmbio (Belta), o principal objetivo dos brasileiros que buscam uma experiência internacional é desenvolver a proficiência em um idioma estrangeiro.

Ainda de acordo com a pesquisa, os cursos de idioma correspondem a quase 40% dos programas comercializados no ano de 2017. Sobre o idioma, 88% dos entrevistados declararam buscar por educação ou formação em língua inglesa. Em contraste, apenas 6% dos estudantes escolheram o segundo idioma da lista, o espanhol.

Luiz Gustavo Correia de Souza explica que atualmente as modalidades de intercâmbio são diferentes em relação às primeiras experiências.

“Tornou-se uma espécie de commodity. A World Study possui uma parceria atualmente com mais de 400 instituições de ensino e mais de 80 países. Além de ter uma gama de opções muito grande, que antigamente era uma ou duas opções, você mandava o seu filho e vinha outro, hoje há muitas opções em diversos países e de vários tipos de programa”, relata.

Países da América do Norte e da Oceania tem chamado mais a atenção de quem procura por uma experiência como intercambista, além da qualidade de vida e renda das federações.

“Cerca de 35 a 40% tem focado no Canadá. A segunda opção é a Austrália, em torno de 30%. Dois fatores que ajudam esses dois países é o câmbio, mais valorizado em relação ao dólar, e a libra e o euro. Além disso são países mais modernos, atrativos. Na Austrália, por exemplo, como estudante é possível ter uma permissão de trabalho que ajuda a se bancar enquanto está lá”, explica.

De acordo com as estimativas da pesquisa, o setor movimentou US$ 2,2 bilhões em 2016, com um investimento médio de US$ 8 mil por cliente.

Saiba quais são os países mais procurados pelos intercambistas

País

Até 18 anos

18-22 anos

23-35 anos

36+ anos

Total

Canadá

11%

17%

66%

6%

37%

Austrália

5%

18%

67%

9%

28%

Irlanda

5%

26%

65%

4%

14%

Estados Unidos

15%

28%

44%

13%

9%

Inglaterra

20%

20%

49%

12%

5%

Nova Zelândia

14%

16%

60%

10%

3%

Malta

0%

25%

54%

21%

3%

África do Sul

4%

24%

64%

9%

2%

França

24%

37%

37%

1%

1%

Alemanha

7%

58%

35%

0%

1%