O Goiás Esporte Clube está reagindo no Campeonato Brasileiro da Série B. Com 86% de aproveitamento nestas últimas cinco rodadas, o esmeraldino está se distanciando da zona de rebaixamento. O z4 era uma realidade para o clube, que ficou nove rodadas consecutivas na zona da degola. Agora, o Verdão ocupa a 10ª posição com 18 pontos. O presidente do Goiás, Marcelo Almeida, comentou sobre a reação no Brasileirão, a venda de Carlos Eduardo e a situação de Léo Sena. Confira.

 

 REAÇÃO DO GOIÁS

“Foi muito pesado e esteve muito pesado. Vou dizer que o peso diminuiu, mas ainda existe um fardo. Tenho conversado com várias pessoas aqui dentro e em nenhum momento sentimos que é o momento de comemorar alguma situação. Temos muito que mostrar ainda, lutar e conquistar. Confesso que o momento que o Goiás está vivendo é um momento muito diferente daquele que vivemos no início do campeonato. Agrada, mas é um momento de pensar e repensar no que aconteceu no passado que não possa no futuro. É agradável, mas não tem nada ainda conquistado e temos que lutar muito ainda, porque as situações melhores estão lá na frente”

SUBSTITUTO DE CARLOS EDUARDO

“Sem dúvida. O Carlos Eduardo era um homem de referência. É um atleta muito veloz, que sem dúvida nenhuma vai nos fazer falta. Ele fazia a diferença. O Ney já nos solicitou a reposição dessa peça e caso essa figura venha a chegar tem que vestir a camisa e jogar. Não pode ser aposta, tem que pessoa que temos na mente que seja uma pessoa de qualidade e vai chegar e ajudar tanto como o Carlos Eduardo ajudou”

 VENDA DO CARLOS EDUARDO

“A negociação foi feita por completo. Historicamente poucas vezes o Goiás fez negociação detendo um percentual para o futuro. O Carlos Eduardo foi negociado em toda a sua totalidade. Houve apenas um remanejamento, pois tínhamos um percentual e esse percentual foi remanejado nessa negociação. Nós sempre tínhamos em mente fazer uma boa negociação. Chegou uma proposta, nós avaliamos e para ficar de fato boa tinha essa necessidade de remanejar os percentuais”

 PARCERIA COM OS ÁRABES

 “O Goiás, diferente de outros do Brasil, entende que tem que começar a transpor outras barreiras e começar a se mostrar para o mundo. Vários outros clubes do futebol brasileiro já fazem isso. O Atlético Paranaense faz isso com muita maestria. Nós temos o nosso produto, que são os nossos jogadores, e o produto de jogador brasileiro é muito valorizado. É uma pena termos saído precocemente dessa Copa do Mundo, porque no cenário mundial se estivéssemos indo mais à frente a figura do atleta ganharia uma valorização muito grande. Ele já tem essa valorização, basta que nós saibamos colocar nosso produto na prateleira. O mercado mundial é muito grande, agora, acho que o Goiás tem que explorar. O Goiás tem que ir lá fora e mostrar o que ele tem. As pessoas nunca acreditam no que temos aqui dentro. Então, o mais importante é que saibamos valorizar o que temos”

SITUAÇÃO DO LÉO SENA

 “O Léo Sena é um prata da casa. Quem conhece bem o Léo Sena sabe do seu caráter, acima de tudo ele é craque. O jogador é exemplar, agora, o Léo Sena é um menino que como qualquer outro se perde. Cabe a nós da comissão técnica e diretoria pegarmos esse jogador e conversarmos com ele. Temos que colocar ele na linha de novo. Isso é uma coisa que acontece não somente com o Léo, mas também com vários outros atletas. Estamos falando de atletas jovens. O jogador Léo Sena é um produto do clube e sendo produto do clube cabe a nós valorizarmos esse atleta, porque como o Carlos foi embora a próxima bola da vez é o Léo Sena, pois ele tem muita qualidade. Está passando por um momento ruim e isso é normal. Tenho certeza que a qualidade técnica dele vai superar tudo isso”