(Foto: Sagres on)

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O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) disse nesta quarta-feira (5) que o momento político grave que vive o país exige a eleição de políticos com liderança, com ideias, projetos e convicções para contribuírem para a discussão de saídas para essa crise. “O Brasil está em uma encruzilhada. Crises econômica, moral, de representatividade. Faltam líderes para promover uma convergência nacional e, dependendo de quem for eleito, esse quadro pode até piorar”, alertou em entrevista à Rádio Sagres 730 na série de entrevistas com os candidatos a senador.

Ao ser questionado sobre sua rejeição, que está na média de 30% nas pesquisas eleitorais, e sobre a possibilidade de sua coligação não eleger dois senadores, Marconi disse esperar que os eleitores reconheçam a “impecável” atuação da senadora Lúcia Vânia e seu trabalho no Estado e sobre seu trabalho no governo.

“Nós fizemos um enorme esforço para mudar a realidade de Goiás. A infraestrutura de Goiás foi totalmente mudada, o Estado foi industrializado e modernizado. Os jovens de hoje eram crianças quando assumimos e não têm parâmetro de comparação”. Para ele, a principal crítica que seus opositores fazem a ele é o fato de ter vencido cinco eleições consecutivas.

O ex-governador critica o recebimento pelo juiz Ricardo Prata, da 8ª Vara Criminal de Goiânia, da denúncia contra ele por corrupção passiva em momento eleitoral. Ele é acusado de ter tido uma dívida de campanha, no valor de R$ 90 mil, paga com recursos da Delta. A denúncia fazia parte da Operação Monte Carlo, que é de 2012.

“Estou absolutamente tranquilo. Isso é matéria requentada e eleitoreira, que aconteceu na campanha”, disse. Marconi afirma que tem dois argumentos fortes em sua defesa. Ele conta que em 2013 o Conselho Superior do Ministério Público arquivou a representação contra ele neste caso por falta de provas e que o jornalista Luiz Carlos Bordoni, autor da denúncia, foi condenado, com sentença transitado em julgado, a indenizá-lo por dados morais em R$ 200 mil, com atualização monetária. O autor não conseguiu comprovar a denúncia.

No Senado, Marconi afirma que pretende se dedicar à reforma do Pacto Federativo, que define a distribuição de recursos entre todos os entes da Federação. “Atualmente a União fica com 72% de todos os impostos, restando 28% para Estados e Municípios, mas todas as demandas de saúde, educação e segurança pública são de responsabilidade de prefeitos e governadores”, afirmou.

Marconi também defende uma reforma no Estado. Ele fala em cortar um terço das vagas de senadores (reduzindo de três para dois por Estados) e um terço da Câmara dos Deputados. Acha que é possível reduzir também as estruturas do Superior Tribunal do Trabalho (TST), em função da redução das demandas trabalhistas depois da reforma da CLT, e do Supremo Tribunal Militar (STM).

O ex-governador Marconi Perillo e a senadora Lúcia Vânia foram os entrevistados de hoje na série de entrevistas da Sagres 730 com os candidatos a senador. Nesta quinta-feira (6) serão entrevistados Agenor Mariano (MDB) e o vereador Jorge Kajuru (PRP). Na segunda-feira (2) as entrevistas foram com Luís César Bueno (PT) e Vanderlan Cardoso (PP); e na terça-feira, com o senador Wilder Moraes (DEM) e Santana Pires (Patriota).

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https://www.youtube.com/watch?v=R18nheqRZIc
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