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A candidata da REDE à Presidência, Marina Silva, e o vice Eduardo Jorge (PV), lançaram nesta quinta-feira (27), em Teresina (PI), um programa para ajudar jovens de até 19 anos a concluir o Ensino Médio, evitando repetência e evasão. Caso seja eleita, o Renda Jovem Estudante pagará os alunos por desempenho entre o primeiro e o terceiro ano, criando uma poupança para auxiliá-los a continuar os estudos ou a iniciar a vida profissional.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística )IBGE), 40% dos jovens com 19 anos não conseguem concluir o Ensino Médio. A candidata defende que o combate à evasão escolar deve ser uma prioridade máxima de qualquer governo comprometido com o preparo dos jovens para o ingresso na vida adulta com a qualificação necessária para prosperarem.

“O Renda Jovem visa atacar ao mesmo tempo dois dos maiores problemas da educação no Brasil, a evasão e a repetência. É uma maneira barata de apoiar jovens pobres numa fase crítica da vida, estimulando-os a entrar no mercado de trabalho ou a continuar estudando. Ele complementa as ações para que já desenhamos para a primeira infância, ajudando a superar o hiato de oportunidades que existe no país.”

Pelo programa, todo o jovem atendido pelo Bolsa Família que passar do 9o ano do ensino fundamental para o 1º ano do Ensino Médio receberá um depósito de R$ 500,00 em uma conta poupança específica, aberta em seu nome, em um banco público federal.

De acordo com o programa, quando o jovem jovem passar do 1º para o 2º ano, receberá mais R$ 700; do 2º para o 3º ano, mais R$ 900; e, quando concluir o 3º ano, mais um depósito de R$ 1.100. Caso deseje prestar o ENEM e obtiver mais do que 500 pontos em sua avaliação, receberá um depósito adicional de R$ 500.

Serão cerca de 2,6 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 19 anos que terão apoio direto e decisivo a cada ano. Considerando o valor médio estimado de R$ 960 por aluno mais o custo de administração, o valor do programa será de aproximadamente R$ 2,5 bilhões, ou 8% dos valores atuais do Bolsa Família (R$ 28 bilhões).