A análise pós-derrota do técnico Marcelo Martelotte foi clara: no 1º tempo, o Atlético foi devagar, enquanto que no 2º, o time foi acelerado. A diferença foi justamente os primeiros 45 minutos, que o time se mostrou muito lerdo em alguns momentos, algo que o treinador preferiu chamar de “morosidade”. Martelotte diz que a estratégia era cadenciar o jogo, mas quando o adversário tivesse a bola, e não ser assim o tempo todo.

“É lógico que a gente tinha uma estratégia de não deixar o adversário utilizar a velocidade, a gente tinha que fazer um jogo mais cadenciado, mas isso, principalmente, quando a bola tivesse com o adversário. Não era para ser quando a gente tivesse a posse da bola, a gente foi moroso com a bola no pé, foi moroso nesses momentos de cobrar uma falta, de dar um ritmo mais forte quando tivesse a bola nos pés.”

O time cresceu na etapa final a partir do momento que o jovem Tiago Rômulo entrou na equipe. E depois se tornou mais efetivo com a saída de Júnior Viçosa, que não teve boa estreia, para a entrada de Yago, que marcou o gol rubro-negro e quase fez outro no mesmo estilo, não fosse a grande defesa de Pedro Henrique, aos 51 minutos da etapa final. Com os garotos entrando com todo gás, Martelotte evita comentar atuações, mas se mostrou satisfeito com os últimos minutos em campo.

“É uma análise individual, é até complicado de se fazer, apesar de ser positiva. Os meninos entraram bem, utilizaram do fato de estarem descansados e entrarem em um momento que a gente precisava pressionar mais, e eles cumpriram a função. Acho que, independente da entrada deles, principalmente esse final, os últimos 15, 20 minutos, e nesse início de preparação, é difícil pensar em uma pressão final de jogo que nós fizemos, fazendo gol. Isso faz com que a gente tenha esperança de atingir um nível melhor”