Depois do último decreto do Governo do Estado flexibilizando atividades de construção civil durante a pandemia do coronavírus, o Goiás Esporte Clube optou por retomar as obras do Estádio Hailé Pinheiro. Por isso, na tarde desta sexta-feira (8), o presidente do Conselho Deliberativo do clube visitou a sede para uma reunião sobre a reforma.
“Vai ficar do jeito que a gente quer. Era para inaugurar agora, mas isso só acontecerá em dezembro”, revelou Hailé Pinheiro em entrevista à Sagres 730.
O dirigente destacou que este foi o primeiro dia que saiu de casa desde que iniciou o período de isolamento social. Além disso, reiterou estar preocupado com a proliferação da covid-19. “Estou ficando em casa, sai só hoje (…) Medo eu tô demais, quem não está? Só o Bolsonaro!”, afirmou.
Na visão de Hailé, muitas situações serão diferentes após a pandemia do coronavírus. Por outro lado revelou ser pessimista quanto ao pensamento dos clubes e dos dirigentes referente aos alto salários dos atletas.
“Não só no futebol, mas em todas as atividades (reflexo da pandemia). Vai ter muita mudança na estrutura econômica no país (…) Dirigente de futebol é irresponsável, quando passar a crise ele faz a mesma coisa. Ele quer é ganhar jogo, o resto não interessa não”, destacou.
Por fim, o dirigente destacou que mesmo com um poder de investimento considerado alto no âmbito regional, o clube esmeraldino também sofre um impacto incalculável com a paralisação do futebol.
“Não tenho a menor noção, até agora não teve acordo com os jogadores e vai dar muita demanda judicial”, pontuou Hailé.
Além disso, reiterou o esforço do Goiás para chegar a um acordo com os jogadores para uma redução salarial. “Cada um tem sua cabeça, não adianta eu falar. O clube vai tentar fazer o que pode, se não puder, o que a gente faz?”, finalizou.