O Mercado Central de Goiânia é um ponto de encontro na cidade, em que se cruzam sabor, arte e tradição. Inaugurado oficialmente em 1950, o espaço é um importante centro comercial da capital e que acompanhou o progresso da cidade.
Situado entre a Avenida Anhanguera e a Rua 3, o Mercado Central de Goiânia conecta a modernidade ao passado, ou seja, a metrópole que ainda guarda ares de cidade do interior. Então, basta andar pelos corredores e pavimentos do espaço para sentir o encontro de diferentes linhas do tempo.
Caminhando pelo Mercado Central é possível encontrar de tudo um pouco. Raízes, garrafada, fumo, artesanato, frutas e verduras, carnes exóticas, roupas, calçados, doces, queijos. Além disso, o mercado tem um cantinho especial para comercializar lanches, mas a protagonista do lugar é a empada.
Durante qualquer momento do dia, é grande a procura por uma empada. Sendo assim, tem de frango, frango com pequi, frango com guariroba, carne seca, camarão, entre muitas outras delícias. Vou parar por aqui porque a fome já chegou!
Mas, além da empada e de outras opções gastronômicas, é possível encontrar no mercado diversos tipos de produtos, também lembrados pelo preço acessível. São peças em couro como sandálias, botinas, tem ainda filtros de barro, panelas e utensílios em geral, raízes e medicamentos artesanais, dentre tantas outras opções.
História
O prédio do atual Mercado Central de Goiânia foi concluído em 1986, numa área construída de 6.787 metros quadrados e dividido em três pavimentos. Anteriormente, o local funcionava como garagem do Governo Estadual. Além disso, algumas casas foram desapropriadas e demolidas para dar lugar ao espaço.
O escritório de arquitetura Grupo Quatro projetou a construção. Desde a inauguração do novo prédio, foram realizadas algumas reformas. A primeira delas em 1991, feita pela então Secretaria de Obras e Serviços Públicos Municipais.
A segunda foi realizada três anos depois, em 1994, com instalação de nova cobertura e um acréscimo para o estacionamento. A terceira grande reforma foi em 2006, na gestão de Iris Rezende Machado, no terceiro pavimento para a implantação do Restaurante Popular, que hoje está desativado.
Estrutura do prédio
O Mercado Central foi construído em três pavimentos, em estrutura pré-fabricada, num volume quadrangular, com grande recuo frontal. Uma rampa interna central é o principal elemento de circulação vertical e as bancas para vendas de produtos nos espaços periféricos.
Antes do prédio atual que conhecemos, o Mercado Central de Goiânia já funcionou em outros locais. Logo antes da localização atual, na Rua 3, o mercado funcionava onde hoje está situado o Camelódromo Central, na mesma rua. Quase esquina com a Avenida Araguaia, entre a Anhanguera e a Rua 4, também no Setor Central. Entre 1950 e 1973, o mercado funcionou onde hoje está situado o edifício comercial Parthenon Center.
Origem
Em Goiânia, a origem dos mercados está diretamente associada às feiras livres. Havia uma feira livre na Rua 4 no Setor Central, ainda na década de 1930, onde hoje existe o Hotel Umuarama.
Era uma pequena feira, com bancas improvisadas que ofereciam gêneros de primeira necessidade para aqueles que vieram trabalhar na construção da cidade e seus primeiros moradores.
Ela abrigava armazéns, bares, bancas de frutas, verduras e carnes. Dispunha ainda de uma área reservada para o estacionamento de charretes, carroças e carros de bois. Na proporção em que a cidade crescia, necessitavam-se de mercados para a distribuição e comercialização de mercadorias.
Além do Mercado Central, aos poucos outros mercados foram aparecendo em Goiânia: Bairro Popular em 1952; Campinas, em 1954; Setor Vila Nova, em 1957; Setor Centro-Oeste (antiga Vila Operária),em 1958; e Setor Pedro Ludovico em 1963.
Goiânia 90 Lugares
Goiânia faz 90 anos em 24 de outubro. Por isso, o Sistema Sagres de Comunicação, com apoio da Prefeitura de Goiânia elaborou um guia de 90 locais a serem conhecidos por você que é goianiense, que mora na capital ou que está de passagem por aqui. Esta é a campanha “Goiânia 90 Lugares”.
A produção inclui 90 reportagens em texto e fotos de lugares marcantes da cidade, 30 vídeos, um mapa e uma página especial. A campanha conta ainda com entrevistas especiais sobre a construção, estrutura e futuro da nossa capital.
As ações tem coordenação de Rubens Salomão, com pesquisa e textos de Samuel Straioto, Arthur Barcelos e Rubens Salomão. Imagens e edição de Lucas Xavier, além das reportagens em vídeo de Ananda Leonel, João Vitor Simões, Rubens Salomão e Wendell Pasqueto. A coordenação do digital é de Gabriel Hamon. Coordenação de projetos é de Laila Melo.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade; ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis
Leia mais:
