(Pereira de branco em uma cobertura internacional com os amigos Edson Rodrigues e Evandro Gomes)

 

A falta do abraço todos os dias ainda machuca, porém a certeza de que no futuro vou poder tirar o tempo perdido, é um alento. 
Saudades do tempo de menino. 

Ele sempre me incentivou a gostar de futebol e com a convivência o rádio foi ficando forte na minha vida.

Em 1988 o Atlético Clube Goianiense enfrentou o Anápolis no Estádio Jonas Duarte e eu estava lá, vestido com as cores rubro negras segurando a mão de Fernando Almeida, que minutos depois fez o gol do título no Campeonato Goiano. O atacante dominou com o calcanhar e sem deixar a bola cair, acertou um belo chute no canto do goleiro. 

Dragão Campeão e meu pai era só alegria dentro da cabine da Rádio Brasil Central. 

Essa é uma grande lembrança que marca nossa relação.

José Pereira dos Santos bem que forçou o filho a ser rubro negro.

Ele também era flamenguista… virei Vasco, ele ficou contrariado e teve que engolir. 

Muitas saudades do Pereira, do pai, do amigo, do conselheiro, do torcedor, do engenheiro de som que tinha um cuidado como poucos em sua profissão. 

Ao Atlético um agradecimento eterno. A moderna sala de imprensa do clube no CT do Urias Magalhães, leva seu nome. Uma homenagem feita em vida e que deixei o pai torcedor muito feliz.