Micro, pequenas e médias empresas que registram faturamento bruto anual de até R$ 16 milhões terão R$ 748 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), em Goiás, até o final de 2021. A nova medida já está em vigor e tem como objetivo pulverizar o crédito para que os recursos do fundo federal cheguem ao maior número de empreendedores goianos.

Criado para que empresários ou produtores rurais iniciem, ampliem ou modernizem seus empreendimentos, o FCO conta com taxas de juros mais baixas que as do mercado, maior carência e prazo para pagamento mais longo. Em Goiás, o fundo é gerido pelo Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco), e envolve secretarias de Estado da Retomada; de Indústria, Comércio e Serviços (SIC); e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

O limite de R$ 16 milhões de faturamento para buscar financiamento pela modalidade empresarial do FCO vai permitir que os recursos cheguem a categorias empresariais que não eram o principal foco do fundo. Segundo o gerente de Negócios e Mercado Pessoa Jurídica do Banco do Brasil, banco que operacionaliza os recursos do FCO, Adonias Antônio Miranda, os microempreendedores individuais (MEIs) também poderão tentar fomento via fundo. “Várias empresas que estavam com dificuldade em se enquadrar no FCO agora podem procurar uma unidade do Banco do Brasil para fazer uma análise de risco, como possibilidade de serem atendidas nesse novo modelo”, explicou Adonias.

As novas regras do FCO a partir de agora não afetam os financiamentos da modalidade Rural.

*Com informações da Secretaria da Retomada – Governo de Goiás