Na manhã desta terça-feira (11), a candidata do PcdoB Isaura Lemos, participou da segunda rodada de entrevistas com os candidatos à prefeitura de Goiânia da Rádio 730. Por meio de sorteio, a candidata foi à segunda entrevistada. Isaura teve 40 minutos para apresentar ideias e comentar a campanha.
A deputada ressaltou as expectativas dela quanto o andamento da campanha. “Olha diante do quadro que já se configurou, nossa chapa própria e tudo mais está dentro das expectativas. Nas ruas a manifestação muito favorável, sendo assim estamos animados e com certeza estamos passando essas propostas nos programas de TV com eficiência, já que o nosso tempo é um décimo do tempo dos meus principais adversários e se olharem as prestações de contas é um décimo do que gasta os meus adversários o que demonstra uma desigualdade muito grande que não é democrático na verdade. A população deve entender a importância do 2° turno para o aprofundamento do debate”, explicou.
Isaura Lemos foi questionada se o público tem compreendido a mensagem dela de uma gestão humanitária e cuidadora das pessoas. “Eles entendem, mas tem manifestado também que eu preciso ser mais incisiva nas críticas, nas propostas e soluções. Já fiz uma flexão no programa, começamos há três programas mostrar onde estão as debilidades e como resolvê-las. Como estamos falando da questão da saúde, estamos propondo o contrato e o credenciamento de médicos para atender os consultórios particulares para diminuir as filas e a demora para o atendimento dos médicos especialistas”, declarou.
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“Com relação ao transporte nós queremos rever os contratos, porque eles foram feitos as escondidas não houve audiências públicas e nem tem controle social sobre eles. Portanto eles não estão no site das empresas nem da prefeitura e nós estamos vendo a diferença que tem no transporte de Curitiba se você colocar no site da prefeitura de Curitiba tá falando lá o que é o contrato e como a população pode controlar. Todos os contratos tem que estar no site da prefeitura e hoje não está. Existe em cada área o Conselho da área, por exemplo, o Conselho Municipal de Saúde ele deveria ter o controle sobre todos os contratos da saúde”, informou.
A candidata mencionou a ausência do candidato Paulo Garcia na reunião com o Conselho Municipal de Saúde. “O prefeito não foi, pediu ao secretário de saúde que fosse. Eu penso que até isso é imoral porque o secretário é nomeado para cuidar da saúde de Goiânia e estava lá em um evento eleitoral que foi o debate com todos os candidatos na Câmara Municipal. Eu penso que isso até merece um olhar mais crítico por parte do Ministério Público. Embora eu seja amiga pessoal do secretário, mas não vejo que ali foi correto o prefeito enviar o secretário para ficar de oito ao meio dia discutindo do ponto de vista eleitoral as propostas do prefeito”, justificou.
Isaura Lemos falou a visão dela sobre as pesquisas. “Para mim as pesquisas não reproduzem a realidade porque eu ando todos os dias e não vejo essa queda em relação a minha pessoa. Pelo contrário manifestações, entusiasmo, abraços e inclusive ontem fizemos uma carreata e a repercussão tem sido muito grande. As pessoas tem falado Isaura você tem que ser mais dura nas críticas. Eu que estava prevendo uma campanha de propostas percebi que nós temos que ser diferentes porque a população entende essa linguagem de mostrar o problema e falar como vai resolver”, declarou a candidata.
“A disputa mais agressiva, eu penso assim que quem apela perde. O Paulo não precisava ter entrado nisso porque se ele já está achando que vai ganhar então não precisava agredir o candidato Jovair. Da mesma forma eu penso que o Jovair ao utilizar as imagens do ex-prefeito Darci também não foi feliz, porque quando começa entrar por agressão sem proposta de governo, eu acho que perde os dois. Nesse sentido para mim seria muito bom. Eu penso que isso demonstra para a população que não faço esse tipo de jogo para ganhar eleição. O prefeito está fazendo um jogo que nós vemos nos programas de televisão totalmente irreal para a população. Ele pegou a administração no piloto automático. O que vai mal ele joga nas costas do Iris e o que vai bem ele fala que foi ele que fez”,retrucou.
A deputada justificou aos ouvintes a afirmação de que a mensagem dela não estaria chegando ao eleitorado das mulheres. “Pelo contrário, a maioria dos meus eleitores são mulheres. Quando eu converso com alguns homens ele diz, olha a minha mulher pediu para eu votar em você. Olha mulherada, vamos votar em mulher. Nós sabemos o que nós passamos em casa, com os filhos, na escola, nos postos de saúde. Sabemos o que as mulheres enfrentam e temos uma trajetória de luta importante. Somos uma referência política no Estado porque realmente enfrentamos os poderosos. Eu enfrentei os poderosos do transporte quando abri a CPI do transporte”, finalizou.
