O Goiás fora da faixa de classificação do Campeonato Goiano não é uma situação que era esperada, não pode ser considerada uma coisa normal e muito menos aceitável. O time esmeraldino tem um elenco superior aos outros clubes da competição, possuí a melhor estrutura, a maior folha de pagamento e muitos outros quesitos em relação as demais equipes.

Por isso considerei infeliz a entrevista do Diretor de Futebol do Goiás após a derrota para a Anapolina no Estádio Jonas Duarte. Talvez tenha sido uma colocação equivocada após um jogo em que o time saíu derrotado de campo, mas é o time de declaração que não pode partir de um dirigente.

O resultado de 2×1 em Anápolis foi justo pela competência da Anapolina que fez 1×0 logo na primeira chance real de gol. O zagueiro Rafael Toloi que foi um dos poucos destaques na tarde de hoje empatou o jogo de cabeça após uma assistência de Fábio Bahia que substitui o apagado Vítor.

Só que o veloz atacante Maranhão colocou novamente a Anapolina na frente do placar em uma jogada individual que misturou habilidade, força e competência na finalização. É um jogador que merece ser observado, como bem disse e aí tenho que dar os parabens a Marcos Figueiredo que está “monitorando” o atacante.

Acredito na classificação do Goiás, só que é preciso que o time do técnico Jorginho que perdeu a invencibilidade depois de 9 jogos não dê sopa para o azar.

O lateral Jadílson que retornou ao time titular foi o melhor hoje no Jonas Duarte, que ainda teve no zagueiro Rafael Toloi e Saci que jogou apenas o 1º tempo como destaques. Harlei não pode ficar tão adiantado como no gol de Bruno Lopes. Fernandão precisa definir se vai jogar no ataque ou no meio, até mesmo para ser mais cobrado.

Além do lateral Vítor que realizou sua pior partida da temporada, tambem fique decepcionado com o volante Rithcelly que pode render muito mais.

Quarta-feira a página será outra para o Goiás, vem aí o jogo da volta contra o Ituiutaba pela Copa do Brasil. No domingo o Goianão volta a tona e o verdão terá o Itumbiara na Serrinha.