Líder absoluto do Campeonato Goiano e já classificado para as fases finais do estadual, o Goiás agora muda o foco para a Copa do Brasil, competição na qual irá encara o Coritiba nesta quarta-feira (14). Como venceu o primeiro jogo no Serra Dourada por 1 a 0, o time esmeraldino tem a vantagem do empate na partida de volta, marcada para às 19h30 no Couto Pereira, em Curitiba. Porém, o Goiás não pretende entrar recuado por conta disso.

Eduardo Brock prega cautela em Curitiba (Foto: Rosiron Rodrigues / GEC)

 “Independente do jogo ou da situação, o Goiás tem que ser sempre competitivo dentro de campo. Essa situação que temos uma pequena vantagem, vamos ter que usar apenas no final do jogo. Não podemos entrar com esse pensamento (vantagem) porque quando se jogo querendo empatar, não é favorável. O Goiás tem que fazer um grande jogo de novo, impor o futebol que estamos jogando e o nosso modo de jogar. Pode ter certeza que o Goiás vai entrar com a mesma característica de jogo”, afirma o zagueiro Eduardo Brock.

Dono da melhor defesa do Goianão com sete gols sofridos em 12 partidas, o Goiás de Hélio dos Anjos tem priorizado se defender, mesmo com a intenção de ter um time bastante ofensivo. E essa boa fase defensiva do clube esmeraldino pode, inclusive, ser o trunfo para garantir a classificação no Sul.

“Fomos bem elogiados defensivamente. Acho que este é o momento que temos que demonstrar e manter esses bons números. É um jogo em que o Coritiba vai fazer uma pressão e com o apoio da torcida deles é inevitável que eles venham pra cima já que precisam da vitória, então temos que estar bem postados ali no sistema defensivo. Mas claro, sem abrir mão de jogar do nosso jeito, que é ofensivo”, destaca o defensor.

Ex-jogador do Paraná, Brock está acostumado a enfrentar o adversário desta quarta-feira (14). Além de ser um confronto naturalmente complicado, há um agravante de ser um mata-mata, por isso o zagueiro prega muita atenção durante os 90 minutos.

“Agora já viramos a chave. Vamos para um jogo de mata-mata, de erro zero em que temos que beirar a excelência e contra uma grande equipe, então tem que ser um jogo quase perfeito, assim como foi aqui em Goiânia quando o Goiás teve uma grande atuação”, conclui Eduardo Brock.