O dia 26 de abril tem um significado especial no mundo de futebol. A data foi escolhida para homenagear o personagem que, dentro de uma partida de futebol, tem a função de impedir o grande objetivo de um jogo: o gol. A escolha pelo dia 26 de abril surgiu em 1975, quando o tenente Raul Carlesso e o capitão Reginaldo Pontes Bielinski, professores da Escola de Educação Física do Exército resolveram destacar a importância de Manga para a posição.

Nascido em Recife, o atleta é considerado um dos maiores goleiros do futebol brasileiro. Começou sua carreira no Sport e teve passagens por Botafogo, Internacional, Nacional-URU, Barcelona de Guayaquil, além de disputar a Copa de 1966 na Inglaterra como titular da Seleção Brasileira.

Para comemorar a data, o Sagres Online traz entrevistas com Maurício Kozlinski e Lucas Pereira, dois dos quatro goleiros que integram atualmente o elenco profissional do Atlético Goianiense ao lado de Jean e Gabriel, para falarem sobre suas trajetórias, a defesa mais difícil da carreira e como estão treinando durante a paralisação do futebol devido a paralisação do coronavírus.

Kozlinski e Lucas (Foto: Paulo Marcos/ACG / Montagem: Sagres Online)

Titular no gol rubro-negro desde a última temporada, Kozlinski se destacou e foi essencial na conquista do título estadual e no acesso à elite do futebol brasileiro. As grandes defesas renderam ao camisa 1 uma renovação de contrato até 2022. Um dos principais nomes do atual elenco atleticano, Kozlinski relembra a escolha para a posição em entrevista à PUC TV.

“Desde criança eu comecei a brincar como goleiro, nem lembro de ter jogado em outras posições. Desde cedo gostava de assistir futebol e acompanhar os goleiros, então não é aquela história de que jogava na linha, jogava mal e ia para o gol, eu desde pequeno escolhi ser goleiro e trabalhei muito para realizar o sonho de ser goleiro profissional”, afirmou.

– Quais goleiros te inspiraram na sua carreira?

“Muito novo eu acompanhava muito o Rogério Ceni, Marcos, Dida, goleiros que brilhavam na época que eu era jovem e que comecei a brincar como goleiro. Logo qe comecei a jogar em times profissionais eu gostava muito do Júlio César, que também foi goleiro da Seleção, Buffon e Neuer. São goleiros que fizeram e fazem história, e que foram espelhos para que pudéssemos estar sempre evoluindo na profissão”.

– Qual a defesa mais difícil que você praticou?

“Eu fiz uma defesa no Avaí no clássico contra o Figueirense que na época foi considerada a defesa mais difícil do ano, no primeiro clássico que disputei pelo Avaí e ficou 0 a 0, foi uma defesa muito importante e muito difícil numa cabeçada à queima roupa do Bill. Pelo Atlético uma defesa contra o são Bento num chute do Zé Roberto que nos custaria o empate no finalzinho do jogo e a defesa do último pênalti contra o Santa Cruz que eu defendi com os pés e nos deu a classificação”, relembrou.

– Como está o treinamento durante esse período de quarentena?

“A gente tem uma cartilha que os clubes nos mandou para tentar adaptar alguns treinos em casa. Claro que é difícil porque temos que correr e dentro de casa não dá, eu e minha família procuramos sair o menos possível, então buscamos fazer treinos em casa para manter o mínimo de preparado para quando voltar. São treinos de força porque sabemos que goleiro não tem que correr tanto, é mais força e nós estamos adaptando alguns treinos. É um período que está sendo ruim para todo mundo, e a gente que ama e trabalha com o futebol está sofrendo bastante”, analisou.

Lucas Pereira

Um dos representantes da base no elenco profissional do Atlético, o goleiro Lucas Pereira tem 21 anos e está no Dragão desde 2017 quando chegou para integrar a equipe sub-19. De lá para cá passou pelas categorias sub-20 e sub-23, até ficar no banco de reservas em muitas partidas do time principal desde o ano passado.

Pelo time sub-23, uma das experiências foi o Campeonato Brasileiro de Aspirantes, onde recorda ter feito a defesa mais difícil da carreira.

“A defesa mais complicada, que eu me lembre, foi contra o Santa Cruz em 2018 pelo Brasileirão de Aspirantes em um chute de fora da área, estava chovendo bastante e o gramado muito pesado, ela desviou no caminho e eu consegui reagir a tempo. Foi uma defesa muito difícil, uma boa muito difícil, que exigiu velocidade e uma reação muito grande”, disse.

­- Como estão os treinamentos neste período sem futebol?

“Os treinos para goleiros neste período são mais complicados porque além da parte física a gente precisa muito da parte técnica também. É uma questão que a gente trabalha diariamente e tem que estar sempre muito bem treinado e na quarentena acaba que não temos o espaço adequado, o local adequado e até mesmo o suporte de alguém para realizar esse trabalho. Dentro de casa você fica muito limitado, não dá para trabalhar com bola e nem fazer trabalho específico de queda e salto, então a gente acaba perdendo um pouco nessa parte”.

Ouça na íntegra a entrevista do goleiro Kozlinski à PUC TV e do goleiro Lucas à repórter Nathália Freitas:

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