Foto: Repodução/SagresTV

O cateter de longa duração, já utilizado em humanos, está sendo adaptado para uso em animais, especialmente aqueles que fazem tratamento contra câncer. Tamanho, material utilizado e onde colocar o cateter, que fica debaixo da pele, são desafios que estão sendo vencidos. O local escolhido para colocar o cateter foi o dorso do animal, para tentar evitar que passe a pata e o retire. A pesquisa é feita por 4 alunas do curso de Veterinária da Universidade Federal de Goiás (UFG), com orientação da professora Vanessa de Sousa Cruz.

Com o cateter, não é preciso ter que, com frequência, perfurar veias dos animais quando for aplicar remédios. Vanessa, que é professora de oncologia da Escola de Veterinária e pesquisadora conta que a ideia surgiu durante uma aula de um grupo de estudos, chamado Oncovet. “O tema era o futuro do tratamento oncológico veterinário. Toquei nesse tema da necessidade de um cateter de longa duração. As alunas compraram a ideia e foram à luta para desenvolver a novidade”, conta.

Fernanda Martins da Paixão, estudante do 9º perído, é uma das alunas que participam da pesquisa. Ela conta que hoje é usado em animais um cateter que dura, em média, 3 dias. Com essa novidade, vai poder ser usado enquanto durar o tratamento, e promete trazer mais conforto e reduzir o estresse de animais . A pesquisa agora tem que seguir mais alguns passos, como o teste em animais vivos, e conseguir a patente, para que em alguns anos o cateter seja produzido em larga escala.

Com a pesquisa, as estudantes foram campeãs, em 2018, da Olimpíada de Empreendedorismo da UFG. Assim como as 4, alunos que têm boas ideias podem se inscrever para a 6ª edição da Olimpíada. As inscrições seguem abertas até o próximo dia 17. Podem ser feitas no site www.cei.ufg.br. Podem participar, alunos matriculados de qualquer curso e período de faculdades públicas e particulares de Goiás.

A olimpíada é organizada pelo Centro de Empreendedorismo e Inovação (CEI), da UFG. Emília Rosângela Pires, gerente do CEI, diz que os alunos vão disputar em duas categorias: negócios, quando projetam uma empresa, e social, quando tentam transformar a realidade da comunidade com ações inovadoras. Os grupos devem ter de 2 a 4 participantes. Os 3 primeiros colocados de cada categoria vão ganhar premiação em dinheiro – RS 5 mil para o primeiro colocado, RS 3 mil para o segundo colocado e o terceiro recebe R$ 2 mil.

Os candidatos passam por etapas, até a fase final, que acontece na última semana de outubro, quando os campeões serão escolhidos por uma banca examinadora.

Confira a reportagem de Silas Santos

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