Os Ônibus do Eixo-anhanguera mal entraram em circulação, e já foram vítimas de vândalos. Desde o início desta semana, quando os novos 11 modelos começaram a trabalhar, pelo menos três atos foram registrados pela Metrobus.

No primeiro, um jovem quebrou uma janela com os pés, simplesmente porque queria descer do veículo em uma plataforma de embarque e desembarque. Logo em seguida, o retrovisor interno de um dos ônibus foi quebrado, e por último, o cinto de segurança específico para cadeirantes foi cortado e furtado.

O Presidente da Metrobus, Carlos Maranhão, explica ao repórter Rubens Salomão que a cada vez que um fato como este acontece, o veículo é retirado para reparação. No caso do vidro quebrado, o ônibus terá que ficar parado por cinco dias, já que o material quebrado se trata de um vidro especial produzido no Rio Grande do Sul.

“Nem é um prejuízo financeiro, porque colocamos um ônibus velho no lugar, mas é um prejuízo de conforto, de comodidade do transporte dos passageiros”, aponta.

Segundo Carlos Maranhão, câmeras de segurança deverão ser instaladas nos ônibus, plataformas, e também nos terminais. No entanto, este processo pode levar de 30 a 45 dias, sendo preciso que as pessoas também ajudem a fiscalizar e combater o vandalismo.

A meta da Metrobus é colocar ao todo 90 novos ônibus no Eixo-Anhanguera até a primeira quinzena de novembro, para substituir a atual frota. Para isso, a empresa receberá cerca de seis ônibus por semana. Por enquanto, 17 estão nas ruas.

Sobre as alterações na via, como recapeamento do asfalto, e a criação de pontos de ultrapassagem, Carlos Maranhão explica: “Nós temos esperança para conclusão da licitação, porque tem um prazo de 30 dias que já está correndo, para que possamos dar ordem a empresa vencedora para recuperação das pistas”, conclui.