Na manhã desta quinta-feira (26), morreu o narrador Edson Rodrigues, aos 79 anos. Um dos principais nomes da crônica esportiva goiana, o radialista lutava contra um câncer de pâncreas.

Durante o velório nesta tarde, no cemitério Parque Memorial, figuras do futebol goiano estiveram presentes. Emocionado, Macalé, icônico zagueiro do Goiás nas décadas de 1960 e 70, prestou as homenagens a quem o apelidou de “Macalé perna de borracha”.

Os apelidos foram uma marca de Edson Rodrigues, relembrou o ex-jogador. “Quantos outros ele narrava com respeito e carinho. É uma perda muito grande. O futebol de Goiás, que ele ajudou a construir, hoje está muito mais pobre”.

“O Edson sempre acompanhou o Goiás no seu crescimento de 73”, ressaltou Macalé, que reforçou que “tenho gratidão por tudo aquilo que o Edson fez pelo futebol do Goiás e, em especial, pelo respeito e carinho que ele tinha por mim”.

Segundo o ídolo esmeraldino, “o Edson era uma motivação a mais, principalmente quando ouvíamos alguns lances que narrava. O que talvez não fosse um lance tão brilhante, mas, com a voz dele, conseguia transformar em uma jogada extraordinária”.

Macalé voltou a destacar a importância da narração de Edson Rodrigues, em que “vivi com ele a metamorfose do Olímpico para o Serra Dourada e o time que o Goiás montou em 73, em que fomos a maior novidade do futebol brasileiro.

“Ninguém sabia que, no Centro-Oeste, existia um time de camisa branca e verde que ganhava de todos os grandes do Brasil, e tínhamos a voz do Edson para narrar esses jogos. Guardo com muito carinho a participação dele no nosso futebol”, completou.

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