A Organização Meteorológica Mundial (OMM) informou nesta quarta-feira (11) que há mais de 50% de chance de o La Niña se desenvolver nos próximos três meses. A expectativa é que o fenômeno ocorra inicialmente fraco e que tenha curta duração.

O La Niña é um fenômeno oposto ao El Niño, portanto, ele resfria as temperaturas da superfície do oceano Pacífico. Sua chegada pode trazer um alívio climático, pois interrompe um período de frequente ondas de calor geradas por altas temperaturas em todo o mundo.

O Copernicus já indica que 2024 será o ano mais quente já registrado na história. E os últimos dois anos registraram temperaturas altas e quebraram mensalmente o recorde de temperatura média do ar desde o período pré-industrial (1850-1900). A previsão de chegada de um La Niña traz expectativas de aliviar esse cenário, mas a OMM ressalta que ele deve chegar fraco.

“Mesmo que ocorra um evento La Niña, seu impacto de resfriamento em curto prazo será insuficiente para contrabalançar o efeito de aquecimento dos gases de efeito estufa recordes que retêm o calor na atmosfera”, informou Celeste Saulo, secretária-geral da OMM.

A OMM prevê probabilidade de 55% de transição de El Niño para La Niña até fevereiro de 2025. A previsão é, portanto, menos que os 60% previstos no mês de setembro.

*Com informações da Agência Reuters via Agência Brasil

*Este conteúdo segue os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 13 – Ação Global Contra a Mudanças Climática.

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