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A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou esta semana a primeira vacina do mundo contra o vírus do Ebola. A vacina é chamada de Ervebo e ganhou permissão da Aliança Mundial da Saúde (OMS) para ser usada com segurança no mundo todo. O desenvolvedor da novidade foi a empresa farmacêutica americana Merck.

A Ervebo estava em processo de autorização desde outubro, quando a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) reuniu um comitê e recomendou a autorização condicional de comercialização para a vacina pelo União Europeia. Nesse tipo de procedimento os medicamentos são aprovados mais rápido que o comum, pois se tratam de novos medicamentos que atendam uma necessidade médica não tratada dos pacientes.

A Aliança de Vacinas (Gavi), com sede em Genebra, está financiando a distribuição das vacinas em países de baixa renda. A aliança forneceu US$ 15,1 milhões – mais de R$ 60 milhões – à OMS para cobrir os custos operacionais para vacinação, financiamento de equipes de vacinação, transporte, seringas e outros suprimentos de vacinas, além dos frigoríficos ultracongelados para manter a vacina nas temperaturas mínimas necessárias para manter a eficácia.

Até o final desta semana, segundo a Gavi, cerca de 250 mil pessoas receberam a vacina em países da África, como Burundi, Uganda, Sudão do Sul, Guiné e Ruanda. A África foi um dos lugares mais afetas com a epidemia, que teve início em 2014. Calcula-se que de agosto de 2018 até outubro deste ano cerca de 2.123 mortes foram confirmadas vítimas do Ebola.