O cancelamento do GP da Malásia com apenas 32 voltas completadas não foi provocado apenas pela chuva que caiu no autódromo de Sepang. O principal fator para a corrida ser declarada como encerrada foi a falta de luz natural depois que a condição da pista melhorou.

Por isso a organização da etapa malaia já avalia a hipótese de realizar a etapa à noite, como o GP de Cingapura.

– Depois de toda prova nos reunimos com Bernie Ecclestone para ver o que precisa ser melhorado. A questão do horário da corrida, se vai ser mais cedo ou à noite vai ser decidido em breve – garante o diretor responsável pelo autódromo de Sepang, Datuk Mokhzani Mahathir.

A chuva, entretanto, sempre será um problema em uma região de clima tropical, como a Malásia. O exemplo do MotoGP no Qatar, no último domingo, quando a corrida foi cancelada devido ao temporal que caiu no circuito de Losail, também é levado em conta por Mahathir.

– E se chover às 15h? E se chover à noite? As gostas de chuva refletiriam a luz dos holofotes, o que atrapalharia a visibilidade dos pilotos. Além disso, a direção da Formula One Management (FOM, empresa dirigida por Bernie Ecclestone, que detém os direitos da categoria) quer que a arquitetura do autódromo apareça. Como vai ser visível à noite? Então precisamos analisar tudo – encerra.

O custo para iluminar todo o autódromo de Sepang foi avaliado em 5,6 milhões de libras, cerca de R$ 17 milhões.